Estética

Escleroterapia com espuma pode ser importante aliada no combate às varizes

Por Redação Doutíssima 12/06/2014

Estima-se que 35% da população acima de 15 anos apresente algum grau de varizes. Já a população acima dos 70 anos apresenta um índice ainda maior, sendo que 70% delas sofrem deste problema que vai além dos problemas estéticos, causando inchaço, dor e cansaço nas pernas e, também, na diminuição da autoestima.

A escleroterapia com espuma pode ser uma importante aliada no combate às varizes, abrandando-as ou eliminando-as por completo.

Como é feita a escleroterapia com espuma

A escleroterapia com espuma consiste em aplicar uma substância esclerosante misturada com o ar sob a forma de espuma, chamada Poidocanol, diretamente nas varizes.

escleroterapia com espuma

Técnica apresenta um efeito melhor em vasinhos de maior calibre e em varizes. Foto: Shutterstock

De composição densa, ela é semelhante à espuma de barbear e tem o objetivo de eliminar a obstrução da veia doente. A espuma, por ser mais densa, “empurra” o sangue ocupando todo o volume das varizes sem que haja muita diluição da substância esclerosante pelo sangue.

Com isto, a escleroterapia com espuma apresenta um efeito melhor em vasinhos de maior calibre e varizes, pois a penetração e a ação da substância na parede vascular é maior, melhorando, desta forma, o efeito da secagem dos vasos. A aplicação deve ser feita até que as varizes desapareçam por completo.

Apesar da grande eficácia da escleroterapia com espuma, a aplicação da técnica não exclui o tratamento cirúrgico. No entanto, é uma alternativa que pode beneficiar os pacientes de alto risco, pacientes obesos (com obesidade mórbida) e até mesmo os que estiverem em programação para cirurgia bariátrica.

Estas pessoas, inclusive, poderão se beneficiar da escleroterapia com espuma evitando problemas de trombose no intra-operatório da cirurgia. Por meio do uso da técnica, é possível diminuir os sintomas das varizes e, principalmente, suas consequências.

Efeitos da escleroterapia com espuma

O tratamento da escleroterapia com espuma é ideal para pacientes com doença venosa avançada que querem ter melhora dos seus sintomas. A escleroterapia com espuma produz efeito benéfico até mesmo nas veias safenas. Mas, o tratamento só deve ser realizado, para estes casos, após uma criteriosa avaliação clínica.

A escleroterapia com espuma deve ser realizada em consultório clínico e dura, aproximadamente, 30 minutos. Nele, a espuma é produzida por meio da associação entre o líquido esclerosante com ar através de duas seringas conectadas entre si, em um movimento de vai e vem.

Com isto, as varizes calibrosas devem ser esclerosadas com a espuma guiada com ultrassom. A terapia acaba causando uma pequena dor e desconforto no paciente, em virtude da picada da agulha e da entrada do medicamento na veia.

Ações após a escleroterapia com espuma

Após a realização do tratamento de escleroterapia com espuma, o paciente deve fazer uso, durante o dia, de meias de compressão elástica para melhorar o retorno venoso e diminuir as chances de surgirem novas varizes.

Além disto, é indicado que não haja exposição ao sol. A medida ajuda a evitar que a região submetida à escleroterapia com espuma fique manchada. Se não houver como evitar, o paciente deve usar um bloqueador solar em toda a área tratada.

O risco da escleroterapia com espuma é muito baixo. Contudo, raramente o tratamento pode provocar uma trombose venosa profunda ou uma embolia, que pode causar o deslocamento de coágulos pelo corpo, atingindo o pulmão, por exemplo.

 

 

 

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!

 

Saiba mais:

Má circulação: sintomas, causas e tratamento

Inchaço na perna pode ser grave: veja as causas

7 Vegetais úteis para eliminar o inchaço

Alimentação saudável: Dicas rápidas

8 dicas para aliviar o inchaço na gravidez

Conheça os benefícios da fitoterapia para a saúde

Saiba os benefícios da vitamina C contra riscos cardiovasculares