Por muito tempo, em um passado não tão distante, o diagnóstico de câncer de mama era sinônimo de sentença de morte. Os índices de óbitos após a detecção eram altos, à medida em que a doença só era percebida em estágio avançado, pois ainda não havia uma compreensão dos sintomas do câncer de mama.
Com o progresso da medicina e a melhoria do acesso da população a recursos tecnológicos capazes de apontar disfunções metabólicas precocemente, a expectativa de vida aumentou – da mesma forma que as chances de cura. Mais informadas, as mulheres assimilaram o seu papel em ter uma postura pró-ativa na compreensão da doença e na forma de descobrí-la o quanto antes.
Os principais sintomas do câncer de mama
Conforme especialistas, os primeiros sintomas do câncer de mama são a presença de nódulos, alterações na pele ao redor do seio e, em algumas pacientes, dor na região. Outros sintomas são inchaço do busto; leve deformação do seio; inversão do mamilo (para dentro); presença de secreção no mamilo; e caroço nas axilas. A avaliação da existência de qualquer um desses indícios exige análise imediata do médico.
Associado aos possíveis sintomas do câncer de mama, os fatores de risco devem ser observados pelas mulheres ao longo da vida. Entre os aspectos relacionados à ampliação das chances de serem acometidas pela doença, os principais são a idade acima de 50 anos e histórico familiar da doença.
Outros aspectos de vida ligados ao câncer de mama são: não ter filhos ou engravidar da primeira criança depois dos 30 anos; exposição contínua a raio-x; primeira menstruação precoce (ou seja, antes dos 11 anos de idade); menopausa tardia; dieta rica em gorduras e uso prolongado de anticoncepcional oral, este último ainda em discussão no meio científico.
O peso corporal acima da média, principalmente depois da menopausa, e uma alimentação baixa em vitamina A (ovos, agrião, couve, espinafre, etc), são mais alguns aspectos que podem colaborar para o aparecimento de neoplasia mamária.
O que fazer ao detectar os sintomas do câncer de mama
Caso os sintomas do câncer de mama sejam atestados pelo médico, é importante estar ciente de que são muitos os tratamentos disponíveis atualmente. Terapias medicamentosas, radioterapia, quimioterapia e cirurgias podem ser soluções capazes de deter a enfermidade, especialmente se detectada em seus períodos iniciais.
Muitas vezes, quando percebida antecipadamente, a doença pode ser tratada sem necessidade de medidas invasivas. Buscar o apoio de familiares e amigos, além de ajuda de um profissional de psicologia, deve aliviar o medo e a insegurança causados pelo diagnóstico.
Ainda que não detenham a solução definitiva para o câncer de mama, os médicos estão cada vez mais empenhados em encontrar a cura para este mal – que é um dos que mais mata mulheres em todo o mundo.
Já há, por exemplo, estudos que sinalizam a criação de anticorpos e pequenas moléculas que seriam capazes de interferir no mecanismo de crescimento dos tumores. Este tipo de pesquisa ainda não saiu de laboratório, mas a ideia é que, assim que aprimorados, sejam transformados em medicação oral apta a conter o câncer.
A intenção é desenvolver um tratamento mais eficaz e que tenha menos efeitos colaterais adversos possíveis. O que, junto com os sintomas do câncer de mama, deve tornar a doença ainda mais fácil de ser tratada.
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