Fetiches e fantasias sexuais são recursos que deixam qualquer relação mais acalorada e quente. E são muitas as fantasias que permeiam as camas dos casais contemporâneos. Alguns encaram sem medo e levam adiante o desejo de mudar de personalidade ou incrementam o sexo com acessórios. Outros gostam mesmo é de levar um tapinha.
Um tapinha não dói
Sim, há quem goste, e muito, de dar e receber alguns tapas as durante a relação sexual. Fetiche que ganha espaço, cada vez mais, quando o assunto é puro prazer. Quando se trata desta fantasias específicas, até mesmo algumas feministas se rendem e afirmam não haver problema algum quando se quer levar um tapinha no meio do sexo.
As adeptas a esta prática garantem que não há nada melhor do que se render ao prazer de sentir um ardido provocado pelo impacto da mão do parceiro, especialmente se for no traseiro. Isso funciona como uma espécie de injeção de adrenalina imediata e, quanto mais intensa essa sensação, maior o êxtase que um “simples” tapinha pode proporcionar.
Hoje em dia, há mais mulheres que se colocam abertas a receber esta descarga em nome do prazer, e não se vêem mais rebaixadas ou humilhadas – pelo contrário. O preconceito e a falta de informação ainda existem, mas em escalas mais baixas.
Além do tapinha
A prática de dar ou levar tapinhas é chamada, na língua inglesa, de “spanking”. O termo é usado para designar palmadas levadas nas nádegas, mas esta denominação pode ser ampliada e o casal pode incluir “canes” (varas, em inglês), além de outros acessórios como chinelos, chicotes, palmatórias, relhos e uma infinita variedade de apetrechos.
Existem mulheres que, depois de aprenderem a gostar de levar palmadas no traseiro, começam a sentir uma grande vontade de apanhar em outros lugares, como no rosto, coxas e costas. É comum durante a relação esse desejo ficar evidente.
O parceiro também pode sentir vontade de bater durante a penetração. Em doses certas e moderadas – não sendo associada ao espancamento e não se tornando uma obsessão -, esta prática é normal e saudável, e especialistas garantem que pode fazer bem à vida sexual do casal.
Uma região que também “pede” um tapinha durante a evolução do ato sexual são os genitais. Há mulheres capazes de chegar ao orgasmo somente desta forma, sem que seja necessária a penetração. O certo é que há quem adore se sentir completamente dominada pelo parceiro e não veja problemas nessa submissão em nome do prazer absoluto.
Prazer consentido
Seja como for, é fundamental entender que as práticas que exigem um certo grau de força e violência na cama são excelentes, desde que os dois concordem com isso. Confiança é o ingrediente principal para esta receita. E ela tende a aumentar conforme o casal vai colocando em prática as fantasias, e um tapinha pode ser só o começo.
É tudo uma delícia, mas desde que seja a partir de uma combinação, pois não será nada agradável levar um tapa na cara no meio da transa se você não estava sabendo desta possibilidade, não é mesmo?