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Carreira da mulher é prejudicada por profissão do marido

Por Redação Doutíssima 21/11/2014

Uma pesquisa lançada pela Harvard Business confirmou o que as pessoas já desconfiavam: as mulheres são menos valorizadas no trabalho em termo de salário e de crescimento profissional, quando elas são mães. Mas a razão não são os filhos ou todas as tarefas relacionadas a eles. O real motivo são os maridos! Os pesquisadores apontaram que as mulheres hoje se casam, tem filhos e… Priorizam sistematicamente a carreira dos maridos

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carreira da mulher

A carreira do marido é prioridade na vida do casal.

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Os maridos atrapalham a carreira da mulher!

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O que acontece é familiar a todas as mulheres que batalham para conciliar as agendas de mãe com a da vida profissional. Quando alguém tem que abrir mão de um compromisso importante em função das crianças (ou adolescentes) quem o faz, na grande maioria das vezes, é a mulher. Quando existem conflitos entre os horários de trabalho do casal e alguém deve preterir a promoção que vai exigir ainda mais tempo fora de casa é, de novo, a mulher. Quando um dos dois deve ser expatriado em função de uma oportunidade internacional, mulheres abrem mão de seus planos e empregos para seguir o marido. O contrário é raro.

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As tres sóciologas Robin Ely, Pamela Stone e Colleen Ammerman, entrevistaram cerca de 25 mil diplomados da prestigiada Universidade Harvard Business School. O estudo mostrou que, dentre os entrevistados, os homens são mais satisfeitos profissionalmente do que as mulheres, e na maioria dos casos eles conseguem alcançar seus objetivos profissionais. A surpresa da pesquisa veio com a constatação de que a carreira da mulher não é comprometida pelo fato dela ser mãe, e sim por ela ser casada com um homem de status profissional maior.

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A maioria das mulheres entrevistadas disse que gostaria que sua carreira tivesse tanta importância quanto à do seu marido, na vida do casal. A pesquisa traduz em estatístiscas sobre o mito da “opção de deixar a carreira” (opt-out) é que apenas 11% de mulheres da geração X abandonaram seu trabalho para se tornarem mães em tempo integral. A grande maioria, 74% de mulheres entre 32 e 48 anos, continua a trabalhar depois dos filhos, numa média de 52 horas por semana.

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De acordo com o estudo, 40% das mulheres tem o trabalho do marido como prioridade e 70% dos homens esperam que seu trabalho seja a principal renda familiar. Sobre quem cuidaria dos filhos, 86% deles acham que as mulheres têm maior responsabilidade na função do lar. Entre as mulheres, 65% da geração X e 72% das Baby Boomers afirmam ter assumido como delas a tarefa com as crianças.

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Em 2005, a advogada e autora Linda Hirshman deu um conselho controverso às mulheres ambiciosas: case com homens com trabalhos menos importantes que os seus. Case com homens que aceitem ficar em segundo plano.

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