Você sabia que mulheres também podem sofrer de impotência? Assim como a masculina, a impotência feminina tem causa física ou psicológica.
Esse tipo de problema prejudica não apenas a relação entre o casal, mas também pode causar sentimentos variados e até depressão, e na maioria dos casos a mulher não sabe que sofre – ou mesmo que existe – esta condição. A desinformação sobre este distúrbio é considerada o principal vilão para o tratamento.
Impotência feminina é pouco conhecida
Por ter causas variadas, como disfunção hormonal, doenças que afetam o sistema reprodutor, como endometriose e ovário policístico, por exemplo, menopausa, quimioterapia, ou ainda falta de intimidade com o parceiro, estresse e problemas emocionais, a impotência feminina muitas vezes não é diagnosticada. Ela pode se tornar uma patologia mais grave na paciente e até tornar a vida sexual dela e do casal um verdadeiro inferno.
A impotência feminina envolve situações como inexistência de excitação sexual com o parceiro, e até mesmo na masturbação, redução considerável da libido, falta de vontade para o sexo e dificuldade ou incapacidade de atingir o orgasmo mesmo que haja estímulos.
Todos são sintomas difíceis de lidar e que podem mexer com o emocional de maneira muito agressiva. Não são raros os casos de mulheres que se separam devido à dificuldade sexual com o parceiro – casais com dificuldade de diálogo têm mais chances de rompimento.
Como diagnosticar a impotência feminina
O diagnóstico de impotência feminina é considerado simples, mas ao mesmo tempo exige conhecimento da mulher sobre o seu corpo e o que dá prazer. O médico ginecologista é o mais indicado para ajudar no primeiro momento.
É com ajuda deste profissional que são eliminadas as causa físicas, que envolvem patologia associada. Exames de sangue, ecografia transvaginal e pélvico são pedidos nesta primeira etapa.
Constando que nada físico esteja prejudicando o desempenho sexual da paciente, o diagnóstico passa a buscar a origem psicológica para o distúrbio. Terapeutas sexuais, psicólogos e mesmo um ginecologista podem ajudar.
E é neste momento que a paciente será questionada sobre seus hábitos sexuais, o que lhe dá ou dava prazer, posições que a deixam excitada, hábitos que podem gerar conflitos, etc. Por isso, é importante que a mulher se conheça e consiga reconhecer possíveis problemas.
Já o tratamento para impotência feminina vai depender da origem do distúrbio. A cura das patologias envolvidas é o primeiro passo a ser tomado, podendo para isso envolver uso de medicamentos e até cirurgia.
Em pacientes onde a disfunção hormonal é o problema, como no caso de mulheres que passam pela menopausa, os níveis de estrogênio e progesterona devem ser regulados. Em mulheres cuja causa é emocional, o auxílio psicológico pode ser a solução.
A prevenção para a impotência feminina não foge à regra de qualquer outra doença, distúrbio ou condição. Levar uma vida saudável, sem fumo e álcool, manter uma alimentação equilibrada, ter uma rotina de exercícios físicos e, claro, uma relação saudável com você mesma e seu parceiro são vitais pra que sua vida sexual tenha o desempenho esperado, tanto para o lado físico quanto para o lado emocional.
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