Considerada uma doença crônica, o diabetes se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 6 milhões de brasileiros sofrem com a doença, que resulta de uma deficiência de produção ou de ação da insulina, principal fonte de energia. A dúvida é: diabetes tem cura?
Mas afinal: diabetes tem cura?
Podendo provocar a perda ou o aumento de peso, o diabetes é um grande fator de risco para problemas cardiovasculares, sendo que, nos casos mais graves, pode provocar falência de órgãos como rins e olhos, levando até mesmo à morte. Respondendo à pergunta anterior, se diabetes tem cura, infelizmente, a resposta é negativa.
Apesar disso, é possível conviver bem com o diabetes. Basta que o paciente tenha hábitos saudáveis e siga corretamente as indicações médicas.
Completamente controlável, o diabetes pode se apresentar de duas formas: diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Enquanto que o diabetes tipo 1 é resultante da destruição auto-imune das células produtoras de insulina, o tipo 2 ocorre em virtude de hábitos alimentares e estilos de vida.
O primeiro acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Já o segundo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.
Se o diabetes tem cura ou não, cuide-se
Para conviver bem com o diabetes e levar uma vida praticamente normal, alguns cuidados precisam ser seguidos. De qualquer forma, se o diabetes tem cura ou não, é fundamental manter uma ótima alimentação. É essencial investir em um cardápio saudável e adequado.
Pessoas diabéticas devem evitar o consumo de açúcares simples, presentes nos doces, e carboidratos, como massas e pães, pois eles são absorvidos muito rapidamente, levando a picos de glicemia, podendo levar a complicações a médio e longo prazo.
O consumo de carboidratos não é proibido. No entanto, recomendações dietéticas devem ser seguidas. A ingestão de 50 a 60% de carboidratos usualmente é suficiente, devendo-se sempre dar preferência para castanhas, nozes, grãos integrais que serão absorvidos mais lentamente, evitando picos de glicemia.
Uma dica importante para ajudar o metabolismo do corpo é beber muita água, pois ela ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina.
A atividade física é essencial para o tratamento do diabetes. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isto, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade.
No entanto, antes de começar a praticar exercícios, é importante saber como está o controle glicêmico. Só depois disso deve-se escolher a dieta adequada. Apesar de não ser proibido, o consumo de álcool deve ser maneirado pelos diabéticos e nunca feito de estômago vazio, pois pode causar hipoglicemia.
A importância dos controles periódicos
Por acreditar que o diabetes tem cura, muitas pessoas não fazem controles periódicos. É importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas, por exemplo.
Outro cuidado que precisa ser redobrado é com a visão. O acompanhamento oftalmológico deve ser feito por todo diabético com uma maior freqüência, pois suas córneas apresentam mais fragilidade.
O diabetes provoca a aceleração do endurecimento das artérias, levando à má irrigação dos tecidos. Além disso, ela a afeta a microcirculação, o que causa pequenas lesões nas artérias que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés.
Em virtude disso, o diabético deve procurar um angiologista ou cirurgião vascular ao sinal de dores ao caminhar, pés frios e pálidos, feridas que não cicatrizam facilmente, formigamento ou fraqueza nas pernas.
Agora que você já tem a resposta à pergunta “diabetes tem cura?” , tenha em mente quepessoas com diabetes também precisam aprender a controlar o estresse e a se adaptar as aplicações diárias de insulina, que hoje são feitas com maior facilidade, por meio do uso de canetas próprias para a função que causam menos desconforto ao paciente.
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