Saúde

Exames para diabetes: principais métodos de diagnóstico e tratamento

Por Redação Doutíssima 12/12/2014

A diabetes mellitus, ou como é conhecida popularmente, diabetes tipo 2 já virou uma epidemia mundial, atingindo mais de 350 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de nem todas as pessoas fazerem exames para diabetes, aqui no Brasil, 12 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença.

Doença necessita de exames para diabetes

Os dados apontam que cerca de 20% das pessoas acima de 65 anos têm a doença. Mas, este número pode ser bem maior, já que, como muitas deixam de fazer exames para diabetes, sequer desconfiam que têm a doença.

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Número de diabéticos pode ser maior, pois nem todos sabem da doença. Foto: iStock, Getty Images

Especialistas acreditam que para cada pessoa com diagnóstico de diabetes tipo 2 outras três pessoas não sabem que são portadoras da doença. A explicação se dá devido à ausência de sintomas, principalmente, na fase inicial da diabetes tipo 2.

 

São as complicações secundárias, todas severas, que abrem a suspeita para o diagnóstico. Entre elas a perda de visão, problemas nos rins, obstrução das artérias e  infarto. Até acidente vascular cerebral (AVC) pode ser causado pela alta taxa glicêmica no sangue. Os riscos de complicações diminuem conforme a glicemia passa a ser controlada.

Exames para diabetes são rápidos

Os exames para diabetes tipo 2 são simples, rápidos e eficazes. Atualmente, é possível medir a taxa de glicose no sangue, chamada de glicemia, apenas com uma pequena picada no dedo. Se a dosagem em jejum for até 99 mg/dL a pessoa é considerada livre da doença.

 

No entanto, se o resultado for entre 100 a 125 mg/dL, a pessoa é considerada portadora de glicemia de jejum inadequada. Por isso é necessário um teste oral de tolerância à glicose.  Se o exame for feito ao longo do dia, depois que a pessoa já comeu, a taxa de glicemia não pode ser superior a 200 mg/dL.

 

Desde 2009, o exame de hemoglobina glicada foi incluído na lista de exames para diabetes. Este teste se tornou um aliado para o diagnóstico preciso da doença, pois ele é capaz de ler as informações da taxa de glicose presente no sangue durante os últimos três meses, período de vida dos glóbulos vermelhos.

 

Todos os exames para diabetes são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento para diabetes tipo 2 serve para baixar a taxa glicêmica do paciente e isso, às vezes, exigirá uma mudança radical nos hábitos de vida da pessoa e até o uso de insulina. A dieta é parte mais importante no processo.

 

Ela deve ser baseada em pouco consumo de gordura e açúcar e isso significa reduzir a ingestão de alimentos que são saudáveis, mas que para o diabético pode ser um vilão, como por exemplo, a beterraba.

Importância do tratamento

Aliada a dieta está a prática regular de exercícios, pois a atividade física contribui para o emagrecimento e para o controle dos níveis de açúcar no sangue. No entanto, para que isso aconteça é preciso que o paciente pratique algum exercício pelo menos cinco vezes por semana.

 

Com o diagnóstico e iniciado o tratamento, o paciente não precisará mais fazer exames para diabetes, entretanto, terá que verificar os níveis de insulina diariamente, dependendo do estágio da doença. Para fazer a verificação pode-se usar um glicosímetro, aparelho capaz de medir a glicose do sangue.  

Fique atento aos fatores de risco

– Excesso de peso

– Obesidade

– Sedentarismo

– Idade acima de 45 anos

– Histórico familiar

– Taxa de triglicerídeos alterada

– Hipertensão

– Histórico de diabetes gestacional (mulheres)

– HDL (colesterol bom) abaixo do normal

– Consumo de álcool e cigarro

 

 

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