A alergia ao sol pode parecer algo estranho, mas é mais comum do que se imagina. Pelo menos 7% da população mundial sofre quando exposta aos raios ultravioleta.
As lesões na pele ficam mais intensas e evidentes durante os dias mais quentes do verão. A sensibilidade ao sol é mais frequente nas mulheres jovens, entre 20 e 35 anos, e uma das explicações para a incidência, que pode chegar a 95% dos casos, pode estar relacionado ao uso frequente de produtos cosméticos.
Pessoas que sofrem de alergia ao sol também estão mais predispostas a desenvolverem câncer de pele, assim como, a terem envelhecimento da pele precocemente.
Sintomas da alergia ao sol
A alergia ao sol não acontece apenas quando uma pessoa fica exposta ao sol, mas também pode ser desencadeada pelo uso de algum medicamento ou por doenças como Lúpus.
Cosméticos e cremes bronzeadores também podem desencadear os sintomas, que geralmente são placas vermelhas ou rosadas, acompanhadas ou não de inchaço, bolas e erupções na pele.
A sensibilidade aos raios solares pode se manifestar de três formas distintas. A primeira delas é através da urticária solar, que provoca lesões na pele semelhante à picada de um inseto.
A segunda é a erupção polimórfica à luz, quando a pele fica vermelha, descama e a pessoa sente dor e muita coceira.
A última e a mais comum é a fotossensibilidade, quando a pele fica extremamente vermelha e com sensação de queimação. Pessoas muito brancas têm mais chance de desenvolver alergia ao sol.
Como amenizar os sintomas da alergia ao sol
Pessoas que sofrem de alergia ao sol sabem o quanto é desgastante e problemático a evolução dos sintomas. Por isso, usar bloqueador solar, bonés ou chapéus, roupas com proteção UV e evitar o horário de “pico” do sol ajuda a amenizar o desconforto e o surgimento das placas pelo corpo.
Manter a pele hidratada, bebendo, no mínimo, dois litros de água por dia, e usando loções e cremes constantemente também contribui.
Evite banhos quentes e demorados, pois a água quente machuca a primeira camada da pele. Uma alimentação balanceada, rica em zinco e vitamina C, ajuda a manter o sistema imunológico resistente.
Na hora de comprar um protetor solar também é preciso ficar atento à composição do filtro. A proteção não pode ser apenas contra os raios UVB, mas também devem contemplar os raios UVA.
Tratamento para a alergia
A alergia não tem cura, assim a intervenção clínica é única saída. A primeira atitude a ser tomada é evitar o sol. Ficar à sombra é a melhora maneira de evitar complicações.
Uso de protetor solar, suplementos de betacaroteno, vitamina E e C, cálcio e ômega-3 também contribuem para a melhora dos sintomas. Em casos graves, a fototerapia pode ajudar a amenizar os sintomas.
Quando a exposição ao sol provocar erupções na pele, a intervenção pode ser feita com compressas úmidas e geladas e também podem ser usados sprays e pomadas à base de cortisona, que amenizam a dor.
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