Qualidade de vida

Morar sozinho e ser feliz. Descubra se isso é possível

Por Redação Doutíssima 23/03/2015

Você já pensou em deixar a casa dos pais para trás em busca de maior autonomia? Pois saiba que você não está sozinho nessa. Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que morar sozinho é opção para quase sete milhões de brasileiros.

 

O órgão também verificou um aumento significativo desse contingente nos últimos dez anos. Os números do IBGE, entretanto, apontam apenas uma opção de vida, e não necessariamente uma crescente onda de solidão no país.

 

Das capitais do nosso imenso Brasil, os campeões no percentual de moradores solitários das Unidades Domésticas Unipessoais (UDU’s) – como é classificada a casa de quem mora sozinho, são os porto-alegrenses. Elas representam 21%, percentual próximo à média de grandes capitais europeias. Em seguida, vêm os cariocas, onde 15% vivem sozinhos. Na outra ponta está o Amazonas, com apenas 8%.

 

morar sozinho

Se sentir bem sozinho é passo importante na conquista de autonomia. Foto: iStock, Getty Images

Morar sozinho não é estar sozinho 

 

Morar sozinho não é sinônimo de viver em uma profunda solidão. Estar só é importante, acredite. Quem mora sozinho tem a oportunidade de construir um mundo particular e de se sentir bem com a própria companhia. Essa é uma capacidade que deve ser exercitada para que possamos alcançar liberdade e bem estar.

 

Ainda seguindo esse pensamento, desde que não seja uma necessidade permanente, a solidão não é um problema. O resultado de uma boa convivência consigo mesmo pode ser a qualidade de vida.

 

Se partirmos dessa análise do “morar sozinho” para o “permanecer em completa solidão”, temos uma outra situação, uma vez que o isolamento social completo leva à depressão. É preciso que haja uma convivência social, porque o ser humano precisa do outro para entender a si próprio, mas isso não significa que o teto tenha que ser dividido.

 

O lado bom de morar sozinho

 

Imagine-se sozinho em sua casa: quantas coisas você pode fazer? Veja cinco razões para morar sozinho:

1. Liberdade

Está com vontade de ouvir música e ver novela ao mesmo tempo? Pode. Precisa conversar em particular? Não precisa se trancar no quarto. E se precisar de silêncio, vai ter.

 

2. Regras

Você decide as regras, o que vai fazer e a hora que vai fazer, a hora e o local de dormir ou acordar, se vai comer na mesa ou no sofá, se vai arrumar agora ou depois.

 

3. Personalidade

Se você opta por morar sozinho, vai ter uma casa que é a sua cara e vai poder interagir nela sem precisar pedir opinião ou autorização de alguém.

 

4. Privacidade

Você vai ter privacidade, vai poder ter suas manias, tristezas e alegrias compartilhadas só com quem você quiser. Além disso, vai poder andar sem roupa pela casa e dar seus surtos sem que ninguém veja.

5. Responsabilidade

Todas as suas ações são de sua responsabilidade. Isso faz com que você adquira maturidade e independência.

 

O lado ruim de morar sozinho

 

Os dias vão passando, e a euforia de morar sozinho também. Veja quatro preocupações para essa etapa da vida:

1. Solidão

Se você não tem uma vida social ativa, pode sentir um pouco de solidão. E deve ficar atento para não permitir que ela se intensifique.

2. Responsabilidades

Não há ninguém para dividir as responsabilidades. E isso inclui pagar todas as contas, cuidar da limpeza e todas as outras coisas sozinho.

 

3. Companhia

Na saúde e doença, você só tem a você mesmo. Ao menos dentro do seu lar.

 

4. Afeto

Às vezes, não há alguém para abraçar quando estiver precisando.

 

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima!