Diante de dados alarmantes sobre o número de pessoas afetadas, o câncer já pode ser considerado um dos principais males deste século. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 8,2 milhões de pessoas morrem por ano devido à doença. No Brasil, estima-se a ocorrência de mais de 596 mil casos só em 2016.
A projeção do Inca aponta que serão diagnosticados 295.200 novos casos entre homens e 300.870 entre as mulheres. Entre eles, o câncer de pele não melanoma é o principal e corresponde a 29% do total estimado.
Entre o público masculino, o câncer de próstata e o de pulmão devem ser os mais incidentes. Já entre as mulheres, a maior preocupação fica por conta do câncer de mama, de cólon e de útero, bastante comuns.
Como identificar o câncer
As causas de câncer são muito variadas. Há dois fatores principais: genética e ambiente. Quando a doença se desenvolve por conta de um fator hereditário, em que há naturalmente uma probabilidade maior de haver alterações malignas em células normais, trata-se de uma causa interna.
Cerca de 90% dos casos, porém, são ocasionados por fatores externos. A maioria deles já é bem conhecido: tabagismo, exposição ao sol, alcoolismo, hábitos sexuais e uso de determinados medicamentos. Há ainda muitos outros em investigação, como é o caso da possível relação entre consumo de alimentos embutidos e o surgimento da doença.
Como existem mais de 200 tipos de câncer que podem afetar distintas partes do corpo, os sintomas da doença variam de acordo com o local afetado. Mas podem haver alguns indicativos mais generalizados: fadiga, alterações de peso, alterações na pele, dor muscular ou nas articulações, febre e suores noturnos.
Diante de tais manifestações, especialmente se aparecerem sem causa aparente, o ideal é consultar um médico. Se você perceber protuberâncias ou áreas de espessamentos sob a pele, é válido conversar com o profissional, expor suas preocupações e verificar quais exames e procedimentos de rastreio de câncer podem ser apropriados.
Tratamento do câncer
Atualmente, a palavra câncer é cercada de estigmas. Há quem acredite que a doença é uma sentença e sinônimo de morte. Mas as possibilidades de recuperação são cada vez maiores. Além da cirurgia para retirar o tumor, o processo de recuperação pode envolver quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e terapia alvo.
Depois que o diagnóstico é confirmado, o paciente e o oncologista podem refletir sobre qual é o tratamento mais adequado – dependendo do câncer em questão. Em alguns casos, mais de um tipo de intervenção deve ser empregada para aumentar as chances de cura.
A radioterapia costuma ser feita antes ou depois do procedimento cirúrgico. Ela é capaz de combater as células cancerígenas através da aplicação de radiações ionizantes na parte afetada. O número de sessões depende de cada patologia e do estágio em que a doença é diagnosticada.
Já no processo de quimioterapia, o paciente é medicado por via oral ou intravenosa. Os quimioterápicos são os medicamentos que agem no combate às células cancerígenas, mas outras células do corpo também são atingidas devido ao tratamento. É por isso que o paciente costuma ficar com a imunidade mais baixa.
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