Todos já ouvimos falar sobre o tétano, mas muitos não conhecem bem esta doença. O tétano é uma doença infecciosa grave, contudo ela não é contagiosa. A doença é causada por uma toxina produzida pela bactéria “clostridium tetani”, encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas e em objetos. A contaminação se dá a través de lesões na pele pelas quais a bactéria possa penetrar, como feridas, arranhaduras e cortes.
Os sintomas
Uma vez contaminado, a toxina liberada pela bactéria ataca o sistema nervoso central, causando, a priori, rigidez muscular e em especial nos músculos do pescoço. A pessoa contaminada tem grande dificuldade para abrir a boca e engolir. Se não for tratado corretamente, essa rigidez muscular pode atingir os músculos do sistema respiratório, levando à morte.
O Tratamento
Quando o tétano for diagnosticado, o tratamento deve ser feito através da administração de antibióticos que atuarão contra a bactéria e relaxantes musculares para aliviar a rigidez muscular. Também podem ser usados sedativos, imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico. É importante que um médico diagnostique a doença para poder recomendar o melhor tratamento e receitar os remédios adequados. Há casos também onde a internação é necessária para garantir a eficácia do tratamento.
Alguns cuidados simples também devem ser observados. Sempre limpe delicadamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração da bactéria. Mantenha a vacinação contra a doença em dia. O ministério da saúde lança campanhas constantes pela vacinação contra o tétano. Crianças até 5 anos devem receber a vacina tríplice e, a partir dessa idade a vacina dupla (contra difteria e tétano), recomendada igualmente para os adultos. A cada 10 anos, uma dose de reforço deve ser tomada para garantir a proteção. Você pode se vacinar gratuitamente em qualquer posto de saúde.
Fonte: Drauzio Varella, abc da saúde.
