Há algumas décadas, o ambiente corporativo não contemplava o bem-estar emocional dos colaboradores e o foco era somente atingir metas e resultados. Tanto que por muito tempo foi registrado que os profissionais eram contratados por suas habilidades técnicas e demitidos por questões de comportamento.
Mas isso mudou um pouco e, hoje, empresários e gestores têm dispensado mais atenção ao lado emocional de seus comandados.
Grandes empresas focam no bem-estar emocional
Grandes empresas de tecnologia como Google, Facebook e Apple, por exemplo, oportunizam ambiente de trabalho mais descolado e diferenciado aos funcionários. A rotina pode ser “fora do comum”, mas a cobrança por resultados é tão grande quanto num banco.
Há também empresas menores que oferecem terapia em grupo ou individual para os funcionários buscarem seu bem-estar emocional e assim contribuirem mais e com mais qualidade.
Somos humanos e nossas emoções e sentimentos interferem nas nossas ações, inclusive, no trabalho. Um profissional com problemas no casamento ou caso de doença na família tende a ser menos produtivo, irritadiço e ansioso. Esses sentimentos podem gerar conflitos com os colegas de trabalho e mesmo com a chefia.
Manter o bem-estar emocional é vital para que o profissional consiga enxergar situaçõs como essas distintas de seu ambiente profissional. Isso é o que se chama de inteligência emocional.
Uma pessoa inteligente emocionalmente, mesmo cheia de problemas e dúvidas, é capaz de deixar de lado as questões pessoais, ou administrar suas emoções negativas como medo e insegurança, em prol de suas atividades profissionais.
É isso que o mercado busca: alguém que saiba lidar com suas emoções e que não as deixa interferir nos seus resultados. Pode parecer frio, e até desumano, mas a maioria das empresas não está disposta a perder dinheiro devido à instabilidade emocional dos funcionários.
Por isso, prudência, racionalidade e intuição devem estar no topo da busca pelo bem-estar emocional.
Como encontrar o bem-estar emocional
Muitos profissionais novos, que estão entrando no mercado agora, podem pensar que o bem-estar emocional só é alcançado com anos de profissão. Na verdade, uma coisa não depende da outra. A capacidade de lidar com as emoções está mais ligada à personalidade e ao treino do que propriamente ao tempo.
É claro que a maturidade nos faz desenvolver certas habilidades, mas não quer dizer que uma pessoa mais experiente lide melhor com suas emoções do que uma mais jovem. O impulso, talvez, seja o grande diferencial nesse sentido.
A geração Y, por exemplo, é tida como a com mais capacidade de iniciativa e que já compreendeu a necessidade do bem-estar emocional para o desenvolvimento de sua carreira.
Quem almeja um dia conquistar um cargo de liderança numa grande corporação precisa desenvolver ao longo de sua vida profissional sua inteligência emocional. Separar sentimentos negativos, problemas pessoais e pressão é importante.
Mas o bem-estar emocional só será atingido se a pessoa conseguir com que sua vida pessoal também esteja em ordem. Um cargo de alto escalão consome energia e tempo do profissional por isso, a necessidade de estar com as emoções em dia.
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