Talvez você já tenha ouvido falar na Zika, uma doença que tem sido alvo de muitas discussões em 2015. Afinal, o Ministério da Saúde confirmou a suspeita de circulação do vírus em maio no Brasil. Combater a proliferação do inseto – que também carrega a dengue e a febre amarela – é a melhor maneira de reduzir os casos.
A doença foi descoberta em 1947 na Floresta Zika, em Uganda, na África. Com epidemias esporádicas no leste e oeste do continente, o vírus também já acometeu pessoas na Ásia e na Austrália.
Em 2013, a França, único país da Europa a registrar casos da doença, teve 55 mil infectados em um período de três meses. Antes do Brasil, o único local na América Latina que havia registrado casos era a Ilha de Páscoa, território Chileno, em 2014.
Em terras brasileiras, poucos casos foram registrados na Bahia e no Rio Grande do Norte. O Ministério da Saúde acompanha os casos, investiga agentes causadores e estuda ações de vigilância, prevenção e controle do vírus.
Sintomas e tratamento da Zika
É importante saber que a Zika não se assemelha à dengue apenas no meio de transmissão. Os sintomas são similares em pessoas infectadas pelos dois vírus transmitidos pelo aedes aegypti: febre, manchas pelo corpo, dores de cabeça, nos olhos, nas articulações e de garganta.
Os sintomas da condição costumam surgir quatro dias após a aquisição do vírus e esse período é chamado de incubação. Após, a doença pode prejudicar a saúde do indivíduo por dois a sete dias.
De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 18% das pessoas que contraem o vírus apresentam os sintomas da doença. Ao contrário da dengue, que em casos hemorrágicos pode levar o infectado à morte, não foi registrado no Brasil nenhuma fatalidade em razão da Zika, segundo informações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O tratamento para a doença é feito com analgésico para aliviar as dores e a febre. Assim como em casos de dengue, o Ministério da Saúde não recomenda o uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, que aumentam os riscos de episódios hemorrágicos.
Prevenção da Zika
A maneira mais eficiente de se prevenir contra a doença é impedir a reprodução dos mosquitos que a transmitem. Dessa maneira, também limita-se a propagação da dengue e da febre Chukungunya.
O mosquito transmissor dessas doenças dispensa suas larvas em água parada. Piscinas precisam ser tratadas, vasos de flores não devem ter pratinhos com água e nenhum outro recipiente capaz de acumular o líquido da chuva deve ficar exposto no jardim.
É importante entender que não há vacina nem outro tipo de remédio que possa prevenir a contração do vírus em caso de contato com o mosquito transmissor da Zika.
Por isso, evitar a proliferação do mosquito é a melhor maneira de proteger o organismo. Caso você entre em contato com o inseto transmissor e sinta qualquer um dos sintomas característicos da doença, procure um médico antes de tomar qualquer medicamento por conta própria.
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