Você já se sentiu ansioso demais em locais públicos, temendo ser observado pelos outros e com medo do julgamento? Ou já sentiu medo de estar em eventos, festas e encontros e treme só de pensar em alguns pares de olhos sobre você? Cuidado! Esses podem ser sinais de um transtorno conhecido como ansiedade social.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece esse tipo de ansiedade como um transtorno psicológico. Os estudos apontam que entre 4 e 12% das pessoas irão apresentar esse problema em algum momento da vida.
Ansiedade social provoca medo de estar em público
Os momentos temidos podem ser os mais variados, como falar em público, escrever em frente a outras pessoas, entrar em lugares em que há muitas pessoas, participar de festas, encontrar gente conhecida, fazer uma entrevista de emprego e até mesmo fazer uma refeição em público. Tudo isso, junto ou individualmente, pode caracterizar a ansiedade social.
Os sintomas podem variar entre palpitações, tontura, sensação de desmaio, falta de ar, sudorese, embaçamento da visão, enrubescimento. Também podem ocorrer tremores, garganta travada sem que se possa engolir, gagueira, vontade de ir ao banheiro, esquecimento, entre outros.
Os especialistas classificam esse tipo de transtorno em dois subtipos. Um deles, denominado de generalizado, é quando a pessoa tem medo de quase todas as situações em que pode estar em contato com outras. Dessas, entendem-se sair para comer, conversar e até mesmo namorar.
Já o segundo subtipo de ansiedade é o chamado não generalizado ou ainda denominado de restrito. Nesse, o indivíduo tem medo de uma ou poucas situações específicas.
Com tudo isso, quem é vítima de ansiedade social vive constantemente em sofrimento. Quando se afasta de alguma situação que o deixa assim, o efeito é potencializador, diante da possibilidade de que ocorra novamente. O resultado são fugas constantes de qualquer tipo de convívio com outras pessoas.
Ansiedade social leva a limitações
Somente pensar na possibilidade de enfrentar as situações sociais já é motivo de grande ansiedade e sofrimento. Isso leva a grandes limitações na vida de uma pessoa, que passa constantemente a perder oportunidades de consolidar relacionamentos, de conquistar empregos novos e de viver novas experiências.
A ansiedade social, também denominada de fobia social, por vezes, é confundida com timidez. Mas as diferenças são fáceis de visualizar e de identificar.
Primeiro, elas se diferenciam pelo grau de intensidade da ansiedade que é gerada. Depois pelo nível de prejuízo que a fobia traz à vida do indivíduo, comprometendo tudo o que envolve sua vida. Por isso, também a fobia é chamada de timidez patológica.
O tratamento da fobia social é terapêutico. Por meio da psicoterapia, o indivíduo vai aprender o autogerenciamento e aprender que o caminho passa por não dar tanta importância à opinião dos outros. Pensamentos exagerados e distorcidos também são analisados e a pessoa chega a um estágio de autoconhecimento que melhora todo o seu quadro.
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