Quem deseja engravidar pode ficar ansiosa para receber a grande notícia, mas no início ainda é cedo para dizer se você está grávida ou não. É que na semana 3 e 4 o corpo recém começa a produzir estrogênio e progesterona, hormônios responsáveis pela maioria das mudanças corporais nessa fase.
Mudanças na semana 3 e 4 da gravidez
É possível que na terceira semana de gravidez uma mulher ainda não saiba que está esperando um filho. Afinal, ainda não há grandes mudanças externas no corpo. Porém, alguns sintomas talvez já estejam presentes.
A temperatura corporal basal, por exemplo, tende a aumentar. É possível notar ainda algumas cólicas leves, geralmente de um lado, associadas à ovulação. Muitas mulheres experimentam também um corrimento vaginal ou manchas, bem como fadiga e exaustão. O crescimento dos níveis de estrogênio pode até causar aumento da sensação de cheiros.
Embora os enjoos não costumem começar logo, há quem possa sentir esse sintoma. Quanto ao estágio de desenvolvimento do seu bebê, ele agora é quase do tamanho de uma cabeça de alfinete – um aglomerado de células que não se parece com o que se tornará.
Quando se chega à semana 4, o volume de sangue começa a aumentar, para fornecer o suficiente para o bebê. Os rins precisam trabalhar mais do que habitual, o que pode levar à micção frequente. Da mesma forma, o coração trabalhará em ritmo mais intenso e isso muitas vezes causa cansaço e fadiga.
Começa a ocorrer também a separação de células, com a formação de três camadas distintas. A ectoderma se tornará pele, olhos, cabelo, sistema nervoso, cérebro e esmalte dos dentes do bebê. A mesoderme será seu esqueleto, músculos, rins, tecidos e sistema vascular. A endoderme acabará por se tornar seus órgãos internos.
É justamente nessa quarta semana que é possível confirmar, com maior precisão, a gravidez. Pode ser por um exame de sangue ou de urina.
Na semana 3 e 4, o bebê ainda está longe de ganhar forma, mas nada que impeça de começar o enxoval. Foto: iStock, Getty Images
Cuidados com a gravidez na semana 3 e 4
Muitas vezes é difícil dizer se a mulher está grávida nesse período, mas é possível começar a ter alguns cuidados. Por exemplo, se você for ao dentista, diga a ele que talvez você esteja esperando um bebê, já que um raio-X nos estágios iniciais de gestação não é recomendado.
Fique atenta também aos perigos ao seu redor. Há riscos ambientais, como pesticidas e venenos que podem influenciar a divisão celular do início da gravidez. Tente evitar o álcool ou tomar medicações que não tenham sido receitadas – fale com o médico quanto à segurança delas.
Aliás, vale a pena conversar com um especialista para esclarecimentos iniciais. Não se esqueça ainda de começar a tomar uma vitamina pré-natal, com um suplemento de ácido fólico.
Os defeitos congênitos ocorrem nas primeiras semanas de gravidez e por isso é importante ter o ácido fólico em seu sistema nesse estágio – que é quando o cérebro e a medula espinhal começam a se desenvolver.
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association constatou que a suplementação com o composto durante a gravidez ajuda crianças a ter melhor desenvolvimento do cérebro e melhores habilidades motoras. Outra pesquisa publicada no British Medical Journal mostrou que o ácido fólico é capaz de diminuir os casos de deformidades natais em crianças.
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