As pílulas são um método de contracepção hormonal feminino que está entre os mais usados para evitar a gravidez. Geralmente, elas contêm dois tipos de hormônios femininos sintéticos: o estrogênio e a progesterona. Por conta dos efeitos colaterais que eles podem causar, uma dúvida comum é como funciona a troca de anticoncepcional.
Qual é a melhor pílula anticoncepcional?
Os hormônios nas pílulas cumprem diferentes papeis. Eles evitam a gravidez porque afetam a glândula pituitária, interrompendo a liberação do óvulo. A progesterona, por exemplo, atua impedindo que o esperma alcance o óvulo e também gera alterações no revestimento do útero.
Para definir qual a melhor para você, não é preciso fazer a escolha sozinha. Consulte um médico e pergunte qual pílula pode funcionar melhor para o seu organismo. Há modelos que contêm apenas progesterona, enquanto outras possuem na fórmula também o estrogênio.
A consulta ao médico médico ajuda ainda a evitar que você tome um hormônio que o seu organismo não possa receber. Ainda assim, caso as pílulas prescritas apresentem efeitos secundários persistentes ou incômodos, pode ser interesse trocá-las.
Dentre esses efeitos estão dores de cabeça, náuseas, tonturas, sangramento, sensibilidade mamária e até mesmo depressão e ansiedade, segundo o Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas.
Como fazer a troca de anticoncepcional
A gravidez indesejada pode ocorrer durante uma lacuna na contracepção. Ou seja, é importante fazer a troca de anticoncepcional da maneira correta, com toda a segurança. É o ginecologista o profissional mais indicado para fornecer as melhores informações sobre como proceder, mas algumas dicas podem ajudar.
Termine toda a sua cartela atual. Isso significa não parar com a pílula que já toma e mudar para a nova durante o meio do ciclo. Fazer isso pode causar manchas ou pequenas hemorragias, dores de cabeça, náuseas ou outros sintomas. Além disso, pode afetar a eficácia.
Quando chegar o dia de iniciar a nova cartela, comece a tomar as pílulas. Fazendo isso, é possível que haja proteção automática contra gravidez e não seja necessário usar um método de controle de natalidade extra. Ainda assim, especialmente se você está insegura, é válido recorrer à camisinha, por exemplo.
Vale lembrar ainda que quaisquer alterações ou efeitos colaterais – principalmente mais severos – devem ser relatados ao médico. Ele será capaz de informar qual a melhor forma de combater esses sintomas.
E você, que método anticoncepcional costuma usar? Deixe um comentário! E não esqueça de compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!