Guia dos Dentes

Endocardite bacteriana: a morte pela boca

Por Redação Doutíssima 05/02/2014

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Venho falando muito sobre a necessidade das consultas regulares ao dentista bem como da necessidade de uma dieta saudável e pobre em sacarose associada à higiene bucal diária e eficiente. Conversamos em publicações anteriores sobre a endocardite bacteriana e volto a chamar atenção para consequências causadas por problemas bucais que podem ser bem graves. São vários os exemplos de pessoas que morreram ou que quase morreram vítimas dessa infecção de grande porte e achei bem marcante a morte do jogador de basquete que aconteceu há 2 anos atrás por endocardite bacteriana. É uma prova da força da infecção mesmo em atletas de alto nível, provando que mesmo pessoas com o organismo mais forte pode não ter resistência suficiente para resistir ao ataque bacteriano, quando ele se instala.

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Os problemas bucais que estão diretamente ligados à endocardite bacteriana, normalmente estão ligados com gengivites, periodontites ou problemas gengivais e ósseos de diferentes níveis; cáries de grande porte ou mesmo extrações realizadas de forma a possibilitar uma contaminação que possa se propagar. E são casos que pegam de surpresa e matam muito facilmente.

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Achei um caso do jogador de basquete americano Laurence Scott Young que infelizmente faleceu e vítima de endocardite bacteriana. O jogador que atuava pelo internacional, time da primeira divisão do campeonato paulista de basquete, um atleta, com um físico extremamente forte e que não se deu conta de que em sua própria boca, nascia o causador de sua futura morte.

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A endocardite bacteriana é uma doença considerada grave e que a partir do momento que se instala tem um tratamento difícil e de prognóstico incerto. São altas cargas de antibióticos e em alguns casos, cirurgia. Normalmente precisam de uma predisposição do paciente como algum comprometimento que o paciente já possua em uma válvula cardíaca, por exemplo. Somado a isso, acontece a bactéria precisa entrar de alguma forma no organismo para só depois, chegar ao coração. E essa entrada que pode ser pela boca.

Casos de paciente que fazem acompanhamento periódico com o dentista e com o médico, minimizam bastante as chances de problemas como a endocardite bacteriana.

 

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Cuidado com a saúde bucal, siga nossas dicas e vá regularmente ao dentista. Dê a devida importância para a cavidade bucal e fique de olho no seu organismo como um todo. Pequenos métodos podem prevenir uma doença séria como essa. Muitos dentistas já trabalham com uma profilaxia antibiótica antes dos tratamentos mais propícios para a entrada das bactérias e isso pode salvar vidas.