A psoríase é uma doença comum que afeta a pele e altera o ciclo de vida das células. Ela pode mudar espessura, causar escamação e manchas vermelhas na derme. Há casos que podem, inclusive, causar dor.
Enquanto não há cura, tratamentos conseguem oferecer um alívio significativo. Segundo um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), ela afeta cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.
Decifrando a doença
A psoríase é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente a pele. Ela não é contagiosa e causa uma erupção avermelhada e escamosa. Normalmente, é encontrada sobre as superfícies do couro cabeludo, ao redor das orelhas, cotovelos, joelhos, umbigo, genitais e nádegas.
As manchas escamosas, também conhecidas como placas, são áreas de inflamação e produção excessiva de pele. Ou seja, ao invés da renovação acontecer mensalmente, ela é quase que diária. O resultado é o acúmulo nas áreas afetadas.
A doença pode variar em gravidade – alguns pacientes podem ter apenas manchas localizadas menores, enquanto outros são afetados por todo o corpo. Ainda não se sabe a causa exata para esse problema, mas se acredita que sistema imunológico e genes possam contribuir.
As células T do corpo normalmente combatem vírus e bactérias, mas na psoríase elas podem começar a atacar as células da pele saudável. Como resposta a esse ataque, o próprio corpo aumenta a produção de novas células da pele.
A psoríase não é contagiosa e frequentemente é diagnosticada como genética, já que quem possui esse problema de saúde geralmente tem histórico familiar. Há ainda os fatores capazes de agravar o problema. São eles o consumo excessivo de álcool, tabagismo, estresse mental e medicamentos corticosteroides.
Opções de tratamento para a psoríase
É possível controlar o problema para reduzir as manchas. O objetivo do tratamento é interromper o ciclo que causa o aumento de produção de células, diminuindo assim a inflamação e a produção de placas. Busca-se ainda remover o excesso e suavizar a pele.
Normalmente, os médicos iniciam com um tratamento suave, que inclui cremes tópicos. Gradualmente, avança-se para tratamentos mais fortes, caso seja necessário. Cada profissional segue uma determinada linha, já que há muitas opções.
É comum também recorrer à fototerapia. Acredita-se que a exposição da pele a quantidades limitadas de luz solar direta possa aliviar os sintomas. Porém, é preciso seguir o tratamento rigorosamente, porque exposição em excesso é capaz de danificar os tecidos e agravar os sintomas.
Há ainda a possibilidade de o médico prescrever comprimidos orais ou injeções. Geralmente, essa medida é reservada para sintomas graves ou quando os demais tratamentos são ineficazes. Isso porque essas drogas até podem ser bastante eficientes, mas possuem efeitos secundários potencialmente graves.
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