Guia dos Dentes

Mudanças no tratamento de canal, chega de medo!

Por Redação Doutíssima 01/02/2014

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Achei muito interessante uma reportagem feita pelo site direcionado à saúde do terra que mostrou novos avanços na forma de pensar e de executar o tratamento de canal. Para isso, mostrou uma pesquisa realizada pela renomada universidade Estácio de Sá e os resultados dessa pesquisa que aumentam a certeza do paciente de que o tratamento tão temido pela maioria dos brasileiros, pode ser tranquilo, rápido e o melhor: sem dor. Cada vez mais vamos mostrar pesquisas inovadoras e que podem tranquilizar os numerosos pacientes que possuem muito medo de ir ao dentista.

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“Segundo Siqueira, o tratamento de canal bem executado, seguindo protocolos comprovados cientificamente, oferece mais de 95% de chances de salvar o dente e mantê-lo na boca em saúde. É um dos maiores índices de sucesso terapêutico nas áreas médica e odontológica.

Além da eficácia, com o conhecimento de anatomia, da fisiologia nervosa e dos processos inflamatórios, somado às novas técnicas e soluções de anestesia, é possível tratar o canal da grande maioria dos pacientes com controle total da dor. “A imagem de o tratamento de canal ser uma ‘tortura’ é errada e presta um desserviço à saúde bucal, pois muitos pacientes, por medo, evitam o tratamento de canal e acabam perdendo seus dentes”, afirma Siqueira.

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Quanto ao tempo de tratamento, muitos casos podem ser executados em uma única consulta, principalmente quando não há infecção e quando o dentista tem treinamento adequado, conhecimento e equipamento suficiente. “No entanto, quando há infecção do canal e inflamação em volta da raiz do dente, estudos mostram que o tratamento é mais eficaz em duas consultas, pois se tem um tempo maior para combater a infecção”, ressalta.

É preciso fazer tratamento de canal quando a cárie atinge profundamente o dente e chega à polpa dentária, o que pode causar infecção. Também há os casos de trauma. É preciso retirar a polpa dentária – a parte viva do dente que fica dentro da raiz e contém toda vascularização que liga o dente ao resto do corpo. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta, precisa ser removida. O espaço que fica vazio é limpo e preenchido.

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As principais conclusões foram que as bactérias que causam a infecção do canal são geralmente as mesmas já presentes na boca do indivíduo e diferentes das que causam cárie. Também foi descoberto que não existe uma única espécie de bactérias que seja responsável por todos os casos de infecção do canal.

“Concluímos que o melhor protocolo de tratamento inclui ampliação do canal usando instrumentos flexíveis, irrigação com substâncias antimicrobianas e aplicação de um medicamento antimicrobiano que deverá permanecer no canal por cerca de uma semana”, diz José Freitas Siqueira Júnior, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Estácio de Sá.”

O tratamento de canal vem sendo desmitificado a bastante tempo e mesmo assim ainda são vários pacientes que “enrolam” para fazer o tratamento de canal e acabam com problemas sério que comprometem muito mais. Procure um bom profissional e siga corretamente o que lhe é explicado, quanto mais precoce o tratamento, melhores suas chances de sucesso.