Estética

Mania nos EUA, toe-shortening é um dos métodos inusitados que corrige os pés

Por Redação Fortíssima 17/03/2014

Por serem pouco lembrados nos rituais de beleza feminina, os pés ficam ressecados e ganham rachaduras, aspectos que podem ser facilmente contornados com a incorporação de cuidados especiais diários. Contudo, quem apresenta algum problema na estrutura física do membro encontra, em clínicas médicas, técnicas que prometem afinar e até mesmo aumentar o amortecimento para suportar o salto alto.

A nova onda em busca do pé de princesa nasceu nos Estados Unidos, com a criação de uma técnica batizada como cosmetic toe-shortening, cirurgia plástica que diminui o tamanho do dedão, a partir da retirada de uma de suas juntas, afim de afinar a área. Mas a lista norte-americana de procedimentos inusitados, já encontrados no Brasil, não para por aí. Existe ainda um método destinado ao encurtamento dos dedos e outro de correção preventiva de joanetes.

Um pouco menos invasivas, a injeção de gordura na sola dos pés pode melhorar o amortecimento para quem passa o dia todo em cima do salto enquanto a agulhada de toxina botulínica reduz a transpiração excessiva nos membros inferiores.

Apesar das variadas soluções estéticas, as novidades ainda requerem muita atenção e uma conversa franca com o médico, pois os pés tendem a inchar por um tempo prolongado após a plástica, muitas vezes por mais de um ano. “Não existem estudos realizados por instituições sérias que avaliam os riscos. Além disso, a cirurgia para afinar pode levar ao desequilíbrio na distribuição das forças na região da planta, o que pode significar um pé doloroso”, diz Miguel Vianna, ortopedista do hospital São Camilo, em São Paulo.

A mais procurada

No Brasil, o foco dos procedimentos corretivos aplicados nos pés está na correção do joanete, uma deformidade gerada pela mudança na angulação dos ossos do dedão. Dependendo do estado, ele pode causar dores intensas e, então, é necessário realizar uma operação para a sua retirada.

Mas o bisturi só deve ser encarado para o tratamento e não como preventivo ao problema. “A realização desse procedimento, por questões exclusivamente estéticas, é temerário, já que um pé indolor pode se tornar, após uma cirurgia, doloroso”, alerta.

 

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