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Métodos contraceptivos: qual escolher?

Por Redação Doutíssima 03/06/2013

contraceptivos

Antes de qualquer coisa, é bom deixar claro que a escolha definitiva de um método contraceptivo deve ser feita com um ginecologista, pois cada mulher tem um organismo particular e que, portanto, sempre existe um método que lhe é mais apropriado. Em outras palavras, não é porque um método específico funciona super bem com uma amiga nossa que ele serve para a gente! Por isso, devemos sempre conversar com um ginecologista, que vai nos indicar um deles com base em exames. Porém, ir numa consulta ginecológica bem informada, pode nos ajudar a fazer esta escolha junto com o médico. Então, preparada?

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Os prós e os contras

Como tudo na vida, cada método contraceptivo tem seus “prós” e “contras”. Tem mulheres que podem preferir escolher um método em função de sua eficácia, outras por sua praticidade e outras pelo menor impacto que ele pode causar no corpo (ou seja, menos efeitos colaterais). Esta é uma escolha muito particular, mas independente da decisão final, é importante conhecer as opções que existem.

Os contraceptivos existentes

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Os métodos mais conhecidos são: o preservativo (famosa “camisinha”) e a pílula. Porém, as opções são muito maiores. Para citar apenas alguns exemplos, existe também: o diafragma, contraceptivos injetáveis; implantes, adesivos cutâneos e opções definitivas como contracepção cirúrgica, mais conhecida como laqueadura, que consiste na incisão cirúrgica das trompas de Falópio  que são o “caminho” percorrido pelos óvulos. Esse procedimento visa impossibilitar o encontro dos óvulos com os espermatozoides, tornando a fecundação impossível. Porém, esta é uma escolha definitiva, não muito aconselhada pelos médicos.

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Já os contraceptivos injetáveis; implantes e adesivos cutâneos são métodos hormonais, ou seja, que tem o mesmo princípio da pílula: eles inibem a ovulação evitando, assim, a gravidez. Porém, eles diferem entre si na sua forma de uso e efeitos colaterais. Geralmente, eles são escolhidos devido a sua praticidade. Diferentemente da pílula, que deve ser tomada todos os dias (com exceção da pausa) e de preferência no mesmo horário, estes outros 3 independem da memória e da disciplinada da mulher que os utiliza.

No caso da injeção, geralmente ela é tomada a cada 3 meses (tempo de duração do seu efeito). O implante é aplicado no interior do braço da mulher e tem uma duração de 3 à 5 anos.

O adesivo, funciona da mesma forma que o implante, liberando diariamente certas doses de hormônio, porém dura menos tempo. Ele deve ser trocado uma vez por semana e tem a vantagem de ser muito menos invasivo, pois não requer uma cirurgia, podendo ser aplicado pela própria usuária.

Todos estes métodos são de alta eficácia, porém, nenhum deles previne contra as DSTs! O único que tem este poder é a camisinha e, em menor grau, o diafragma. Além disso, estes 3 métodos hormonais podem afetar o nível de fecundidade no futuro e causar instabilidade no ciclo menstrual. A pílula, apesar de tão popular, tem diversos efeitos colaterais, principalmente as versões mais novas, conhecidas como pílulas de terceira e quarta geração, que nos casos mais graves podem causar até embolia pulmonar e AVC. Na Europa, tiveram casos de meninas que morreram devido a este tipo de reação à pílula. Porém, como foram poucos casos com relação ao número de usuárias, estas pílulas continuam a ser vendidas normalmente, inclusive no Brasil.

Diafragma-intrauterino

E finalmente, o diafragma, é um método mais antigo, não muito usado nos dias de hoje, mas bem interessante! Praticamente não tem efeitos colaterais (o que o difere de todos estes últimos métodos), não interfere na relação sexual (como a camisinha, por exemplo), oferece um nível de eficácia relativamente alto (quando usado corretamente e, mais ainda, se usado junto com um gel espermicida), mas não protege contra todas as DSTs, como HIV, por exemplo.

Vamos lembrar mais uma vez, que no quesito proteção contra DSTs, a camisinha é a vencedora!

Então, aqui foram algumas dicas. Não vamos concluir nada sobre qual é o melhor deles, pois esta escolha deverá ser feita por você e pelo seu médico 😉