Você já deve ter ouvido falar sobre as diversas razões que fazem do refrigerante um vilão para a saúde. Desprovida de qualquer valor nutricional, o consumo excessivo da bebida pode levar a quadros de obesidade e diabetes.
O problema é que ainda existem questões não completamente explicadas. Será que a versão diet é realmente melhor? E o gás, pode afetar os ossos? Confira algumas verdades e mitos que cercam o assunto.
O que há em uma lata de refrigerante
Não são poucas as pessoas que bebem refrigerante diariamente, principalmente as versões à base de cola. Se você faz parte desse grupo, vale dar uma olhada na na composição da bebida.
Basicamente, uma lata desse líquido possui níveis bastante elevados de ácido fosfórico, coloração caramelo e cafeína. Além disso, é possível encontrar até dez colheres de chá, algo em torno de 40 gramas, de açúcar ou xarope de milho.
O ácido fosfórico é um ácido mineral composto de fósforo, presente em muitos refrigerantes. É ele quem dá à bebida seu sabor acentuado e sua acidez. Trata-se também de uma substância corrosiva.
Não é à toa que beber refrigerantes regularmente tem sido associado a um risco maior de erosão dentária. Vale dizer, porém, que a concentração de ácido nessa bebida é menor do que as encontradas em sucos de laranja ou limonada, por exemplo.
O corante caramelo também está envolvido em diversas polêmicas. A Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer concluiu, em 2011, que ele possivelmente é cancerígeno para seres humanos.
Mitos e verdades sobre os refrigerantes
Mas será que tudo que você aprendeu sobre refrigerante é verdade? É o que você descobre a seguir:
- A versão diet é melhor: mito
Ela não contém açúcar, mas isso não significa que seja uma opção mais saudável. O problema é que essa ausência é compensada com outros componentes. Acredita-se que o cérebro interprete esses sinais como calorias a caminho, o que poderia gerar aumento de peso.
- Bebida pode causar câncer: mito
Essa é uma afirmação que você já deve ter ouvido várias vezes, mas que costuma ser encarada como mito. Ainda que alguns componentes da fórmula possam ter relação com o câncer, as taxas de concentração são muito baixas. Ou seja, seria necessário consumir uma dose muito alta.
- Há um perigo de síndrome metabólica: mito
Pesquisadores da Universidade de Duke dizem que simplesmente não há provas suficientes para apoiar a associação entre refrigerante dietético e a síndrome metabólica. A ligação só é circunstancial, sendo necessárias mais investigações a respeito.
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