Guia dos Dentes

O que você entende de harmonia facial?

Por Redação Doutíssima 01/01/2014

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Um assunto que muitos ortodontistas adoram é a harmonia facial. Atualmente a ortodontia e a ortopedia facial tem que se preocupar com fatores sérios de posicionamento de estruturas que precisam estar na melhor posição possível para executar sua função e unido a isso, temos o fator estéticos que faz com que o ortodontista tenha um novo desafio de unir a estética, cada vez mais exigente, com a função. Quando falamos em estética, em beleza, falamos de harmonia facial e é dela que falaremos melhor agora.

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O perfil tegumentar do paciente é o conjunto de estruturas que recobrem o osso e nem sempre acompanha o perfil esquelético, divergindo desse osso em algumas áreas. Isto acontece devido à grande variabilidade em espessura dos tecidos moles, o que torna inadequado o uso exclusivo da análise dos tecidos duros através de radiografias ou exames como a tomografia computadorizada. Assim, a avaliação das proporções e da estética facial deve ser feita durante o exame clínico e seus achados devem ser comparados com a radiografia cefalométrica, com as fotografias e outros artifícios para o diagnóstico como os modelos em gesso.

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Medidas exatas podem, também, ser obtidas a partir de fotografias padronizadas que podem variar com a técnica que o ortodontista utiliza. Elas são úteis para o registro e a análise de assimetrias significativas e para a verificação da proporcionalidade entre os terços verticais da face, constituindo-se em elemento essencial para o diagnóstico em Ortodontia. Temos que ter em mente o fator distorção desses exames tanto de forma preventiva quanto sabendo que podem ocorrer variações de alguns milímetros. A padronização da técnica é importantíssima e o dentista ou a clínica de documentação precisam ter um protocolo de documentação bem regulamentado.

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“Ao ortodontista cabe reconhecer que existe um arranjo ordenado e agradável de todas as porções da face, cuja complexidade não consegue ser totalmente expressa por números ou medidas; e que a oclusão normal não é, necessariamente, um critério para a beleza, pois existem pacientes com oclusão normal cuja face não está dentro dos limites estéticos aceitáveis.” E é ai que está o problema, o ortodontista precisa saber o que é o certo do ponto de vista técnico, individualizar isso com o caso específico do paciente e além disso, saber o que o paciente acha belo e o que é normal dentro da realidade familiar do paciente.

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A ortodontia se torna cada vez mais técnica e precisa. São muitos os casos e alguns com resultados previstos melhores que resultados esperados e cabe ao ortodontista fazer o paciente entender as limitações da técnica e que somente deus ou o cirurgião plástico tem o poder de realizar certas mudanças. Alguns trecho foram desmembrados de artigos científicos da plataforma cielo que sempre possuí o que há de melhor no que diz respeito à trabalhos científicos.