Ontem tivemos uma longa conversa sobre os pivôs e acredito que pude tirar todas as dúvidas dos nossos leitores. Existe uma grande parte de pacientes e leitores que confunde os pivôs com os implantes dentários. Eu particularmente não entendo como pode ser feita essa confusão mas lendo um pouco mais as dúvidas dos leitores e prestando mais atenção às perguntas dos pacientes, me deparei com certas semelhanças que podem gerar confusão e para que essa confusão não seja mais feita, vamos acabar de vez com isso e explicar para você a diferença entre pivô e o implante dentário.
Para começarmos, precisamos entender que são dois procedimentos muito diferentes em vários fatores, como:
1- O implante dentário é colocado diretamente no osso do paciente. Nesse caso, o dente não existe mais e o implante vai substituir toda a estrutura do dente, incluindo a raiz.
Já no caso do pivô, o paciente ainda possui a raiz do dente que vai ser tratada e preservada para colocação de pino e coroa em uma raiz natural.
2- O implante é um procedimento cirúrgico e feito por um especialista em implantodontia ou por um cirurgião bucomaxilofacial.
O pivô pode ser colocado por um dentista clínico, sem necessidade de especialidade. Se o paciente quiser um dentista especialista precisa procurar um protesista mas saiba que existem vários dentistas clínicos que fazem pivôs muito bons.
3- Os implantes por possuírem uma complexidade maior, possuem valores bem maiores que os pivôs. Você para o valor da colocação dos implantes, dos exames necessários e da finalização com colocação da coroa em porcelana sobre o implante. Somando esses valores, temos um custo maior do que o do pivô que precisa apenas de alguns raios-x e do trabalho do dentista e de seu laboratório.
4- Para finalizar as diferenças, se algo de errado acontecer e o pivô cair, basta guardar com cuidado, levar ao dentista que ele colocará de volta com facilidade e lhe cobrará bem pouco para a cimentação.
No caso do implante dentário, se algo acontecer e o implante amolecer e cair você vai estar de cara com um problemão. Normalmente precisando de provisórios, enxertos ósseos e um certo tempo para que tudo retorne ao normal.
Dá para perceber que são vários os pontos divergentes entre as duas técnicas. Procedimentos parecidos por fatores mais superficiais mas muito diferentes do ponto de vista técnico e prático. Seja qual for a sua necessidade, procure um dentista competente e siga todos os passos para poder ter sucesso no tratamento.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!