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Entenda a composição da pílula anticoncepcional e veja as diferenças entre elas

Por Redação Doutíssima 19/05/2014

Você conhece tudo sobre a composição da pílula anticoncepcional? Sabia que cada tipo de hormônio tem indicação e ação específicas? Pois, então, está na hora de conhecer melhor este tipo de método contraceptivo que temos disponível no mercado. Feito isso, poderemos escolher a mais adequada para o nosso organismo.

São inúmeros os tipos de composição da pílula anticoncepcional e cada uma tem sua particularidade. Isso dá às mulheres certa autonomia quanto à escolha, pensando nos seus objetivos para a adoção da pílula na sua rotina.

composição da pílula anticoncepcional

Quantidade de estrogênio e de progesterona variam na composição da pílula. Foto: Shutterstock

As vantagens de utilização da pílula anticoncepcional são bastante conhecidas. Entre elas, estão o fato de o método amenizar o fluxo menstrual, bem como aliviar as cólicas. Ainda assim, um ginecologista sempre deve ser procurado, pois é o principal aliado da mulher na definição do medicamento a ser utilizado.

É necessário ressaltar que as mulheres devem estar cercadas de cuidados ao escolher sua pílula. Um exemplo são as mulheres fumantes, cujo cuidado deverá ser redobrado. O tabagismo, quando relacionado ao uso de pílulas anticoncepcionais, pode aumentar o risco de formação de trombose na corrente sanguínea.

Composição da pílula anticoncepcional

A composição da pílula anticoncepcional mais comum é formada por dois tipos de hormônio: o estrogênio e a progesterona. O que varia é a quantidade de cada um eles na composição da pílula anticoncepcional e é por isso que a escolha do medicamento deve se dar de forma individualizada.

Também são dois os tipos de estrogênios usados na composição da pílula anticoncepcional: o etinilestradiol (um estrogênio sintético) e o valerato de estradiol (que é o tipo mais natural do hormônio).

Conheça outros hormônios presentes na composição da pílula anticoncepcional em alguns medicamentos:

– Levonorgestrel: ainda hoje no mercado, foi uma das primeiras progesteronas usadas na composição da pílula anticoncepcional. Pode ser uma boa opção para mulheres que reclamam da queda da libido;

– Desogestrel: oferece um bom controle de peso e ajuda na saúde da pele;

Acetato de ciproterona: tem ação antiandrogênica muito potente, sendo muito usada para o tratamento de Síndrome dos Ovários Policísticos;

Drospirenona: possui ação antiandrogênica potente e diurética ao mesmo tempo, o que pode ser útil para aquelas mulheres que reclamam de inchaço pré-menstrual;

Clormadinona: tem ação antiandrogênica e, por isso, traz benefícios para a pele, sem perda do apetite sexual;

Dienogest: também tem ação antiandrogênica e é usada em associação com o valerato de estradiol.

Dosagem e uso

Quanto à composição da pílula anticoncepcional, o medicamento pode ser de ultrabaixa, baixa e média dosagem, quando utilizando o etinilestradiol. Nem sempre as pílulas de ultrabaixa dose são as mais indicadas, visto que algumas mulheres podem ter sangramentos de escape, além de haver maior demora quanto à sua adaptação.

Adolescentes e mulheres jovens costumam apresentar efeitos colaterais com outras pílulas, incluindo o ganho de peso, enjoos e vômitos, cefaleias, dores nas pernas e nas mamas. Já as pílulas de ultrabaixa dosagem devem ser ingeridas no regime de 24 dias seguidos e 4 de pausa. No entanto, a maioria das pílulas é tomada durante 21 dias e com pausa de 7 dias.

 

 

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