Apesar do foco estar geralmente voltado para o uso das pílulas, existem outros métodos contraceptivos à disposição no mercado, permitindo que a mulher opte pelo que melhor se adapta ao seu estilo de vida e objetivos. Para tanto, devemos conhecer as vantagens e desvantagens de cada método.
De posse de todas informações sobre os métodos contraceptivos, será possível escolher aquele que se mostra mais eficaz e de confiança, em conformidade com as necessidades do casal. As opções podem variar ao longo da vida, bem como a certeza de que você está utilizando o mais correto.
Conheça os métodos contraceptivos
Para que você tenha mais informações e possa tomar a decisão por um dos métodos contraceptivos existentes, vamos abordar as principais características de cada um separadamente. Além disso, salientar os prós e contras de seu uso. Confira:
1. Espermicidas: sob a forma de óvulos, creme ou espuma,é aplicado na região vaginal antes de iniciar a relação sexual e não necessita de prescrição médica. No entanto, tem baixa eficácia na prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) se utilizado de forma isolada;
2. Preservativo masculino:descartável, é o único método indicado para a prevenção das DSTs. Deve-se tomar cuidado durante a colocação para não deixar frestas durante o ato sexual;
3. Métodos hormonais:agem de forma a inibir a estimulação do ovário, impedindo a ovulação. Tem eficácia contraceptiva, protege contra várias doenças em particular, doenças benignas da mama, do ovário e osteoporose. Ajudam a regular os ciclos menstruais e a minimizar as dores pré-menstruais;
4. Pílula oral: deve ser administrada durante três semanas com um comprimido diário e uma semana de descanso. Pode ser facilmente esquecida e apresentar influência medicamentosa, além de ocasionar vômitos ou diarreias.
5. Adesivo dérmico: aplicado na face externa e superior do braço ou nas linhas dos pelos púbicos, deve ser usado uma vez por semana durante três semanas consecutivas. Não necessita de cuidado diário, apenas evitar a retirada do adesivo.
6. Anel vaginal: aplicado pela própria mulher, uma vez por mês, contém baixa dosagem. Deve ser retirado ao fim de três semanas. Dentre as vantagens com relação aos demais métodos contraceptivos, está a praticidade. Um serviço gratuito de alertas via SMS ajuda a lembrar do dia de aplicação e da retirada do anel.
7. Implante subdérmico: exige anestesia local e só deve ser aplicado pelo médico.Nada mais é do que um bastonete de plástico colocado na face interna do braço, por baixo da pele, assegurando uma eficácia contraceptiva durante três anos. A vantagem é que elimina o risco do esquecimento.
8. Injeção trimestral: tem eficácia contraceptiva de três meses. Não permite a retomada imediata da capacidade reprodutiva. Pode ocasionar um ciclo menstrual irregular ou a ausência deste.
9. Dispositivos intra-uterinos: colocados na cavidade uterina pelo médico, impede a fecundação ou que o óvulo fecundado se implante na parede do útero. Têm duração entre três a cinco anos. É alternativa para mulheres que não possam ou não queiram utilizar outros métodos contraceptivos. Uma desvantagem é que provoca fluxos menstruais mais intensos e aumenta as dores pré-menstruais em algumas mulheres.
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