Estética

Informe-se: conheça os riscos da lipocavitação antes de decidir pelo tratamento

Por Redação Doutíssima 02/06/2014

A lipocavitação é também chamada de lipoaspiração sem cirurgia e, por esta razão, trata-se de um procedimento estético bastante procurado pelas mulheres que querem modelar o corpo, mas sem cortes na pele. Como não poderia deixar de ser, há riscos da lipocavitação, embora eles sejam pequenos.

Os riscos da lipocavitação estão, basicamente, relacionados a uma possível ineficácia do procedimento, a um aumento nos níveis do colesterol LDL (o chamado colesterol ruim), além da ocorrência de queimaduras na área tratada.

Lipocavitação ainda carece de informações sobre seus riscos e resultados. Foto: Shutterstock

Lipocavitação ainda carece de informações sobre seus riscos e resultados. Foto: Shutterstock

Mais do que os riscos da lipocavitação, é grande o número de fatores de risco associados que impedem muitas pessoas de realizarem o procedimento. Por todas estas razões, procurar orientação médica é o mais adequado para a sua saúde.

Conheça os riscos da lipocavitação

Ainda que quase isenta de perigos, os riscos da lipocavitação existem e devem ser considerados. Basicamente, são três os riscos da lipocavitação. Saiba mais sobre este procedimento estético e o que pode dar errado:

1. Técnica sem resultado: o efeito da lipocavitação sobre a gordura depende da concentração de líquido existente nela. Por isso, a técnica pode não apresentar resultados satisfatórios em algumas pessoas. Este risco aumenta se o indivíduo não se exercitar em até quatro horas após o procedimento, seguido por uma sessão de drenagem linfática. Neste caso, a gordura tende a ser reabsorvida pelo organismo.

2. Aumento do colesterol: o risco está relacionado à gordura retirada, que cai na corrente sanguínea, aumentando os níveis de colesterol ruim, o LDL. Nunca é demais lembrar que colesterol alto amplia o risco de problemas cardíacos. Por isso, após realizar a lipocavitação, é recomendável exercitar-se regularmente, além de adotar uma dieta com pouca gordura durante o tratamento.

3. Possíveis queimaduras: a prevenção desta ocorrência cabe ao profissional que realizar a lipocavitação. Não haverá risco de queimaduras na área tratada se ele mantiver o aparelho sempre em movimento, medindo com frequência a temperatura local – ela não pode superar os 41 graus.

Quem pode ou não fazer

A lipocavitação é um procedimento indicado para pacientes jovens e saudáveis, que apresentam alguma gordura localizada, mas não em área extensa e que tenham um estado nutricional adequado, com hábitos de praticar atividade física regular.

Por outro lado, é grande a lista daqueles que devem evitar este procedimento estético, em razão de uma série de fatores de risco associados. Na presença deles, é preciso deixar a ideia de lado, pois resultará em riscos da lipocavitação à sua saúde.

Assim, a lipocavitação não é indicada para pacientes que apresentam falhas ou danos nos rins, gestantes, portadores de diabetes, de epilepsia, de insuficiência hepática, de obesidade mórbida ou que tenham colesterol alto, doença cardíaca ou um histórico de acidente vascular cerebral (AVC). Outros fatores de risco incluem pressão alta, processo infeccioso na área de tratamento, flebite (inflamação na parede das veias), varizes, trombose venosa ou, ainda, a presença de prótese, de placas ou de parafusos metálicos no corpo.

Enquanto novidade estética, a lipocavitação deve ser vista com atenção, pois está cercada de grande interesse, mas ainda carece de informações sobre seus riscos e resultados. Seja cautelosa e converse com seu médico sobre a técnica.

 

 

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