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Entenda quando a cirurgia cardíaca infantil se torna uma necessidade de vida

Por Redação Doutíssima 15/09/2014

Atualmente, estima-se que cerca de 10 a cada mil recém-nascidos precisarão ser submetidos a uma cirurgia cardíaca infantil. Mas, afinal de contas, por que uma criança tão pequena já pode ser classificada como cardiopata, se fazendo necessária uma cirurgia cardíaca? É o que você verá nesse artigo.

Quando realizar a cirurgia cardíaca infantil

A necessidade da cirurgia cardíaca infantil oscila desde as complicações mais simples até as mais complexas. No entanto, as principais causas que obrigam o procedimento de cirurgia a ser feito estão nos problemas classificados como de cardiopatia congênita.

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Em caso cardiopatia congênita, criança pode ser submetida à cirurgia corretiva. Foto: Shutterstock

A cardiopatia é considerada pelos médicos o defeito congênito mais comum. Ela consiste em qualquer anormalidade na estrutura ou função coronária que surgem nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca.

Uma a cada 100 crianças nascidas vivas tem algum defeito no coração, porém em algumas crianças isto só é descoberto anos mais tarde e por isso nem todas passam por uma cirurgia cardíaca infantil.

A evolução de problemas provenientes da cardiopatia congênita é muito variável. Existem doenças que não alteram tempo ou qualidade de vida, mas há outras nas quais é impossível a vida extra-útero. Entre estes extremos, há uma infinidade de apresentações clínicas possíveis e diferentes perspectivas de vida.

Diagnóstico para a cirurgia cardíaca infantil

É importante ainda entender a importância de uma detecção prévia da cardiopatia congênita. O diagnóstico precoce, durante a gravidez, é importante para o planejamento do parto e pode salvar a vida do bebê naquelas cardiopatias mais complexas.

Além disso, a falta de informação e de estrutura adequada é o maior entrave no atendimento aos portadores de cardiopatia congênita, o que acaba resultando no tratamento ineficiente para cada situação.

O pré e o pós natal são fundamentais para qualquer bebê, mas, no que tange ao assunto cirurgia cardíaca infantil, a mortalidade decorrente das cardiopatias congênitas seria drasticamente reduzida se todos os cuidados pré e pós-natais fossem devidamente instituídos pelas mães. Por isso, não abra mão desse processo que pode salvar a vida do seu filho.

Quando a necessidade de uma cirurgia cardíaca infantil é detectada de forma precoce, as chances existentes de cura assim como as correções para os mais complexos defeitos nas estruturas do coração são extremamente positivas, o que até pouco tempo atrás não poderia ser considerada uma realidade do país.

Outras motivações da intervenção

Entre as principais necessidades que demandam cirurgia cardíaca em crianças, é possível destacar situações como a hipoplasia de ventrículo esquerdo, a transposição de grandes vasos da base, a tetralogia de fallot, o sopro cardíaco, a hipertensão pulmonar e a circulação fetal.

Há também a prevalência de procedimentos médicos mais elaborados para exames, como por exemplo o ecocardiograma e o eletrocardiograma. A necessidade da implantação de marca-passo também é uma medida comum que requer a cirurgia infantil. Por isso, mantenha-se atento desde antes do nascimento do seu bebê.

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