Segundo tipo mais comum de câncer no mundo, o câncer de mama é uma das doenças que mais vitimam mulheres. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 458 mil pessoas morrem anualmente em razão da patologia.Só no Brasil, a estimativa de novos casos a cada ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ultrapassa os 57 mil.
Ainda que assustadora, se diagnosticada precocemente a doença pode ser tratada com boas chances de recuperação. Como forma de conscientizar as mulheres quanto à importância do autoexame e da visita regular ao ginecologista, surgiu o Outubro Rosa.
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A ação é promovida por empresas, governos e entidades para disseminar informações de prevenção ao câncer mamário. Através do Outubro Rosa, convoca-se a população, durante todo o mês, a pensar sobre os riscos da enfermidade e sobre a necessidade de se estar atento à saúde das mamas.
Quando surgiu o Outubro Rosa?
O Outubro Rosa é um movimento realizado em diversos países que teve início em 1990, nos Estados Unidos. O mês foi escolhido depois que o congresso americano aprovou uma lei que unificaria as ações de prevenção ao câncer de mama.
Em terras brasileiras, a campanha vem sendo desenvolvida desde 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera de São Paulo foi iluminado em rosa, marcando a participação do país na luta contra este tipo de câncer. O nome Outubro Rosa remete à coloração do laço que simboliza a batalha contra a doença internacionalmente.
No decorrer do mês, portanto, monumentos, prédios públicos, pontes e teatros – entre outros marcos urbanos – costumam ser iluminados em rosa para atrair a atenção da comunidade para o tema.
Como participar do Outubro Rosa
Uma forma de participar ativamente das atividades do Outubro Rosa é ser voluntário nas Ligas de Combate ao Câncer, entidades beneficentes focadas à prevenção junto às comunidades locais. As ações individuais de voluntariado podem ser feitas durante o período ou estender-se pelo resto do ano – tudo depende da disposição em ajudar.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve a partir de alterações genéticas em um dos conjuntos de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. De acordo com as previsões da Sociedade Brasileira de Mastologia, uma em cada 12 mulheres registrarão a presença de tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
Entre as ações recomendadas para reduzir as chances de câncer de mama constam: não fumar; manter alimentação equilibrada, isto é, que contemple alimentos protetores como frutas, legumes, verduras, cereais e feijão; praticar exercícios físicos; submeter-se a exames preventivos a cada três anos pelo menos; e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
Sabe-se ainda que alguns tipos de vírus, bactérias e parasitas causadores de infecções crônicas podem contribuir para o desenvolvimento de câncer. Assim, o uso de preservativos é fundamental não apenas para evitar o ingresso de germes oportunistas e outras doenças, como AIDS e sífilis, por exemplo, mas é igualmente uma maneira de prevenir que tais microorganismos contribuam à desestabilização metabólica e, como consequência, também ao desencadeamento de câncer de mama.
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