Em 18 de outubro, se comemora o Dia do Médico, um ofício que é mais do que uma profissão, é um chamado para salvar vidas.
Dia do Médico é data para homenagear
Nessa data, os especialistas em cuidar das pessoas são homenageados em todo o país. Para saber mais sobre a valorosa profissão, ouvimos médicos que falam sobre as suas particularidades.
Cleonir de Moraes Lui Beck nunca pensou em outra profissão a ser seguida. A pediatra, celebra o Dia do Médico de forma atrelada ao orgulho que sente de sua profissão. “Acho ainda a medicina uma profissão muito importante e tenho muito orgulho dela. Ainda não consigo me ver em outra profissão”, relata.
Por outro lado, ela vê a profissão desvalorizada por parte da política de saúde, pois não há planos de carreira na área pública. Já na área privada, cita a desvalorização por parte dos planos de saúde, que desfavorecem tanto médicos, como pacientes, havendo praticamente uma incompatibilidade de se exercer uma medicina de excelência neste setor.
Além disso, a pediatra alerta para a necessidade de uma retomada da humanização da profissão. “Não podemos ver o atendimento de saúde como uma mercadoria, e sim como uma prestação de serviço que requer muito estudo, atualização constante, dedicação ao paciente e sua família”, diz.
Segundo Cleonir, além de conhecimento técnico e teórico, é preciso que o médico disponha de atenção integral, pois é ele quem pode e deve ter a disponibilidade de atender com habilidade e humanismo. “Isso faz da medicina uma profissão gratificante. Porém é raro o médico que tem condições, nessa nossa situação atual, de exercer a profissão desta forma plena”, lamenta.
Reflexão no Dia do Médico
A mesma motivação pela profissão foi que impulsionou a médica intensivista Silvana Macedo. “Não escolhi ser médica, eu fui escolhida”. Assim como Cleonir, Silvana passa um recado de humanização para repensar o Dia do Médico.
Ambas as médicas se mostram motivadas a mostrar para a sociedade que todo o dia é dia do médico. Silvana aproveita o espaço recebido para falar da profissão para tratar de suas expectativas de um cenário melhor da saúde do país.
“Como faço medicina preventiva e medicina intensiva, espero sinceramente ver a medicina preventiva crescer cada dia mais. Só assim conseguiremos amenizar o caos em que se encontra hoje a saúde coletiva”, refere.
O Dia do Médico é igualmente importante para nos lembrarmos a importância de uma boa relação entre médico e paciente, lembra o ortopedista e traumatologista Daniel Carvalho.
“Para o avanço do tratamento é fundamental esta relação, já que o caminho do tratamento não é unilateral, se o paciente não confia e não adere ao que o médico sugere, perde-se o caminho para a recuperação”, explica ele, que revela ainda o segredo de um bom médico: “Amor e dedicação ao que se faz e aos pacientes”.
Por fim, para o reumatologista e clínico geral André Liquini, ser médico é uma profissão apaixonante, desafiadora e poucas outras são capazes de proporcionar tão grande sensação de satisfação pelo dever cumprido.
“Toda consulta é uma oportunidade para esclarecer e difundir conhecimentos acerca do próprio corpo, ferramenta que todos temos, mas sempre com alguma dúvida de como ele funciona, na saúde ou na doença”, conclui.
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