Cirurgia Plástica

Conheça a onfaloplastia, a cirurgia que corrige o umbigo

Por Redação Doutíssima 22/11/2014

Para muitos, é só um detalhe. Para outros, no entanto, o umbigo é uma região importante, de visibilidade e que demonstra a harmonia estética do corpo. Um umbigo bem delineado não é, contudo, uma característica de todos.

Há pessoas que apresentam pequenas falhas nesta parte do abdômen. Aos que se sentem incomodados com defeitos nesta zona, já existe solução: a onfaloplastia.

onfaloplastia

Cirurgia ajuda a deixar região da barriga com visual melhor. Foto: iStock, Getty Images

Como funciona a onfaloplastia

Cirurgia estética voltada à correção do umbigo, a onfaloplastia é um procedimento bastante simples, e costuma trazer resultados satisfatórios.

A partir de alguns pontos junto à musculatura local, o cirurgião é capaz de melhorar a aparência da cavidade abdominal. Em geral, a operação deixa uma pequena cicatriz – que muitas vezes, dependendo da anatomia do paciente, passa despercebida por ficar na parte interna do umbigo.

A cirurgia pode ser indicada a ex-gestantes que perceberam alterações no formato do umbigo após o nascimento do bebê, ex-obesos e pessoas que passaram por cirurgia bariátrica (redução de estômago), o que normalmente implica em considerável quantidade de pele excedente, e pessoas com hérnia umbilical.

Indivíduos que realizaram abdominoplastia ou operação plástica abdominal que buscam refazer a estética da região, além de quem se sente desconfortável com algum tipo de deformidade, entre elas umbigo projetado, cicatriz, estrias ou verrugas, também pode passar pelo procedimento.

Intervenção cirúrgica simplificada, a onfaloplastia é feita com anestesia local e sedação. O período de internação geralmente não ultrapassa 24 horas. O pós-operatório não traz grandes complicações, à exceção de poucos edemas e hematomas, que desaparecem com o passar dos dias.

Cuidados após fazer a onfaloplastia

É recomendado que durante o período de recuperação o paciente siga as orientações do médico, usando faixa na barriga, afastando-se de atividades que exijam esforço físico – carregar peso ou praticar qualquer esporte – e esquivando-se da exposição ao sol ou a mudanças bruscas de temperatura (o que inclui o frio e o calor).

É altamente aconselhado, além disso, que o paciente evite traumas na região do umbigo logo nas primeiras semanas da onfaloplastia.

No caso de pacientes com sobrepeso, é aconselhável que emagreçam antes da operação para haver melhores resultados. Pessoas com diabetes e pressão alta precisam ter suas disfunções sob controle para se submeterem à cirurgia.

Para os fumantes, a recomendação é que abandonem o vício por pelos menos quatro semanas antes e depois do procedimento. Durante o mesmo período, prescreve-se que não se consumam aspirinas e demais remédios que contenham salicilato, além de analgésicos não-esteroides e compostos de vitamina E, tudo por conta do risco de sangramento.

Ainda que não seja um grande procedimento invasivo, a cirurgiatem contraindicações. A plástica não pode ser realizada por pessoas com infecções sérias, ações inflamatórias; neoplasias locais; alterações metabólicas, comprometimentos cardiovasculares, de pulmão e de coagulação; além de mulheres grávidas.

O ideal é que paciente evite aumentar de peso logo nos primeiros meses da onfaloplastia. Mais uma recomendação após a cirurgia é a consulta médica periódica, para que o paciente seja acompanhado adequadamente e tenha o procedimento sob manutenção apropriada. O especialista habilitado a realizar onfaloplastias é, obviamente, o médico cirurgião plástico.

 

 

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