Gestante

Antibióticos na gravidez: entenda os riscos ao ingerir

Por Redação Doutíssima 29/11/2014

Quando a mulher está grávida, o uso de qualquer medicamento gera preocupação – ou no mínimo cautela. Muitas futuras mamães ficam angustiadas e apreensivas quando precisam fazer uso de antibióticos na gravidez, por medo de afetar o bebê. Mas médico sempre deve ser o responsável pela indicação, avaliar o tipo que você pode tomar e dosagem permitida para o seu caso.

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Somente o médico pode prescrever com segurança antibióticos para a gestante. Foto: iStock, Getty Images

Mitos sobre antibióticos na gravidez

Existem muitos mitos em relação ao uso de antibióticos na gravidez, mas vale destacar que esse medicamento só pode ser indicado por um médico. É importante saber também que uma infecção pode ser bem mais prejudicial à criança que os possíveis efeitos benéficos de um remédio.

Mas cada caso deve ser avaliado de forma individual. Infecções urinárias ou mesmo uma sífilis, por exemplo, podem ser imensamente danosas para o bebê. No caso da sífilis, a doença pode causar vários problemas de formação do feto e o uso do medicamento que pode acabar com essa doença trará muito mais benefícios que malefícios.

Quando os antibióticos na gravidez são necessários

Com o avanço de doenças crônicas e a ampliação da gama de princípios ativos dos antibióticos, o uso durante a gestação acaba sendo necessário em muitos casos. Durante a gestação a imunidade fica mais baixa e a mulher fica mais suscetível ao ataque de fungos e bactérias.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estima que o número de gestantes que fazem uso de antibióticos na gravidez fique entre 25 e 40%, sendo que 5% delas ainda no primeiro trimestre. Os primeiros meses da gestação, quando o feto está em formação, são os mais delicados e merecem cuidado redobrado na administração de drogas.

Para prescrever o medicamento, o médico deve avaliar muito bem a paciente e conhecer amplamente a ação do remédio antimicrobiano, todas as suas formas de atuação e possíveis reações adversas.

É dever do profissional da saúde saber identificar os tipos de antimicrobianos mais seguros para garantir o desenvolvimento saudável do feto. A opção de escolha por antibióticos na gravidez deve ser sempre a que oferece menos risco ao bebê e também à mãe.

Os antibióticos na gravidez não devem gerar pânico, pois a maioria dos remédios mais utilizados são prescritos há décadas, sem identificação de problemas.

Saiba mais sobre os antibióticos

Todos os medicamentos pertencem a uma categoria. Os remédios que são indicados para as futuras mamães estão sempre nas categorias A e B. Se tratando especificamente dos antibióticos, não existem classificações A. Então, a categoria ideal para ser administrada em grávidas é apenas a B.

Eventualmente, algum medicamento de categoria C pode ser usado por grávidas, mas em casos muito específicos. Os remédios da categoria D são contraindicados e a X contempla as drogas que não podem ser usadas de forma alguma, pois comprovadamente causam sérios danos ao feto.

Os tipos mais comuns de antibióticos que fazem parte da categoria B são: amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalotina, cefazolina, ceftriaxona, cefuroxima, clindamicina, eritromicina, fosfomicina e metronidazol.

No caso desse último antibiótico, o seu uso por grávidas é permitido apenas em gestantes a partir do segundo trimestre. Fique atenta se o remédio que você precisa tomar está na lista segura. Se estiver, fique tranquila!

 

 

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