Ao contrário dos óleos vegetais (soja, canola, algodão, girassol, etc) utilizados para fritura e associados a quadros de aterosclerose (formação de placas de gordura nas artérias), o azeite pode ser um ingrediente bastante benéfico para a saúde. O de oliva é um dos tipos de azeite mais recomendados por médicos e cientistas, ainda que o dendê seja uma opção.
Isso porque as alternativas vegetais e o azeite de dendê são ricos em gorduras saturadas, componentes facilitadores de infartos e derrames. O azeite de oliva, por sua vez, se evidencia como um dos mais adequados por ser monoinsaturado e rico em vitamina E e polifenóis.
Tipo de azeite que aumenta o colesterol bom
A qualidade de monoinsaturado faz do de oliva o único dos tipos de azeite que aumenta as taxas de HDL (colesterol bom) e diminui os níveis de LDL (colesterol ruim). Na prática, significa que se configura como um dos tipos de azeite que regula o colesterol.
A abundância de vitamina E e compostos fenólicos faz igualmente do azeite de oliva um dos tipos de azeite mais efetivos no combate aos radicais livres (elementos responsáveis pelo envelhecimento das células) e na proteção metabólica contra diversas doenças degenerativas, com ênfase às patologias cardíacas.
Quatro são os tipos de azeite de oliva disponíveis atualmente. O extra-virgem é o mais aconselhado, pois é considerado o mais puro, além de ser o que contêm mais nutrientes e minerais. Para ajudar na escolha do melhor extra-virgem, a recomendação é ter em conta que quanto menor o nível de acidez, melhor.
A informação do grau de acidez pode ser conferida no rótulo. A orientação é que se busque por produtos com acidez menor que 1% a cada 100 gramas.
Bons hábitos associados ao tipo de azeite certo
O farto uso de azeite de oliva, entre outros hábitos como consumo de peixes e vinhos, é tido como um dos elementos responsáveis pela longevidade dos moradores de países da zona do Mediterrâneo (Espanha, Malta, Itália, Grécia), que ultrapassam a média os 80 anos de idade, com baixa incidência de problemas cardíacos.
Nestas regiões, a ingestão de azeite de oliva gira em torno de duas colheres diárias de sopa, quantidade recomendada pela Food and Drug Administration (FDA), órgão americano de regulação dos ramos alimentício e farmacêutico.
Ao uso regular de azeite de oliva é atribuída ainda a redução de medidas. Pesquisas sugerem que o óleo proveniente da azeitona ajuda na diminuição da barriga e da cintura, o que reflete no decréscimo da gordura visceral, responsável pela interferência na ação da insulina, hormônio que faz o aproveitamento da glicose no organismo.
Em outras palavras, encurta as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2, aquela que aparece tardiamente. O melhor é optar por azeites em embalagens de vidro, não maiores que 500 mililitros, para que as propriedades sejam mantidas por mais tempo.
Outra dica, esta para dar mais aroma ao azeite, é inserir temperos como alecrim, sálvia e manjericão no frasco, assim, quando utilizado como adereço de saladas, o sabor do produto é potencializado.
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