Ao respirar, o indivíduo percebe a presença de um chiado, um som agudo. O barulho não deve ser simplesmente ignorado já que os sibilos, como são denominados tais ruídos, são indícios de problemas no aparelho respiratório. Os sibilos costumam acusar a obstrução de algum ponto da via aérea.
As causas deste tipo de bloqueio podem variar de estreitamento geral das passagens, como ocorre nos casos de asma e doença pulmonar crônica, à diminuição dos acessos, como é registrado na presença de tumores, ou ainda estarem ligadas à existência de corpo estranho nos canais – este ocorre principalmente com crianças que inalam objetos.
Asma é a causa mais comum dos sibilos
As principais causas de sibilos das quais se tem conhecimento são: bronquiectasia (dilatação dos brônquios em decorrência de lesões na parede brônquica); bronquiolite (inflamação dos bronquíolos); bronquite; enfisema; refluxo gastroesofágico; insuficiência cardíaca; pneumonia; infecções virais; reações alérgicas a picadas de insetos; e tabagismo.
Ainda que os fatores desencadeantes dos sibilos sejam variados, a condição mais comum associada à chiadeira respiratória é a asma. À medida em que o paciente asmático detecta ruídos ao respirar, o uso de sprays deve ser providenciado para que os dutos sejam abertos e a respiração melhore.
Fumantes podem notar sibilância após alguns anos de vício. É que o cigarro traz consigo danos graduais e progressivos aos pulmões. Ao longo do tempo, o tabagista tem sua capacidade pulmonar reduzida (há diminuição da elasticidade e da eficiência do tecido pulmonar).
O fumo é ainda um dos principais causadores de cancros de pulmão e garganta, que também são caracterizados por crises de chiadeira. O ronco sibilante, como também são chamados os sibilos, pode ser agravado por exposição ao frio e a outros tipos de fumaça que não apenas a do cigarro.
Falta de energia pode acompanhar sibilos
Os ruídos respiratórios podem, da mesma forma, ser acompanhados por episódios de tosse, nariz entupido, perda vocal, e inchaço e vermelhidão dos olhos. Outros sintomas diretamente ligados aos sibilos são sensação de vertigem e falta de energia; dor no peito (visto que restrições no fluxo de oxigênio exigem maior esforço do organismo para captar o ar).
Em situações em que o chiado é mais intenso e a pessoa experimenta grande falta de ar, é preciso buscar atendimento médico imediato. Pele arroxeada e confusão mental são outros sinais de que a pessoa necessita assistência urgente.
Via de regra, os sibilos são tratados após avaliação do especialista, que precisa impreterivelmente identificar o agente motivador do sintoma e, em caso de detecção de estreitamento das vias, avaliar o grau de compressão do canal.
Em pacientes com diagnóstico de asma, o cuidado se resume à adoção de pulverizador anti-inflamatório, que deve dar conta de amenizar a inflamação da via, e a não-exposição a agentes provocadores de crises asmáticas como pó ou pólen, por exemplo.
Exercícios como yoga podem contribuir com a melhora da capacidade respiratória, o que pode ajudar a evitar pieiras. Demais práticas físicas que não exijam demasiado do aparelho respiratório também podem ser positivas uma vez que colaboram à circulação sanguínea, portanto, também à otimização do sistema respiratório.
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