Amor e Sexo

Química do amor existe mesmo? Entenda

Por Redação Doutíssima 27/12/2014

Quem nunca ficou intrigado com a tal química do amor? Afinal, será que ela existe mesmo ou é papo de gente romântica? Pois ela existe sim, e a ciência comprova isso. Mas para que se entenda mais sobre este processo, é preciso entender também que fazem parte dele várias etapas. Quando elas têm o ciclo completo, se transformam naquele amor eterno.

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A química de um relacionamento não acontece de uma vez só. Foto: iStock, Getty Images

Estas etapas incluem a atração sexual, que evolui para a paixão, o romance, e só então chegam ao amor incondicional. É assim que o ciclo se fecha. E é quando se entende cada ciclo que conseguimos alcançar o êxito no relacionamento, com a chama do amor sempre acesa.

O que é a química do amor?

E aí? Ainda está se perguntando sobre a química, onde ela entra nessa história toda? Ela está em todo o processo. Coração acelerado, suor nas mãos, rosto ruborizado, tremores. O que você acha que produz tudo isso? São substâncias químicas, hormônios e neurotransmissores como adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, serotonina e endorfinas.

Alguma dúvida ainda sobre a existência da química do amor? A grande sacada é entender como funciona cada uma destas substâncias e em qual etapa do processo de relacionamento ela se encaixa.

Para se sentir feliz, o hormônio é a dopamina; excitação e aceleração do coração ficam a cargo da adrenalina; o desejo sexual é produzido pela noradrenalina, e assim por diante. Esta fase, do desejo e da paixão pode durar, conforme especialistas, de 12 a 60 meses.

Com o passar do tempo, o corpo vai precisando de doses maiores destas substâncias para poder manter a intensidade das sensações. Neste momento, entram em cena a ocitocina e vasopressina, e a relação evolui para o amor.

Respeite as fases da química do amor

Mas não pense você que é possível pular alguma das fases, ou, iniciar um relacionamento querendo ouvir do amado um “eu te amo” intenso e profundo logo de cara. Mesmo naqueles relacionamentos onde ocorre o que muita gente chama de amor à primeira vista, as etapas do processo vão acontecer gradualmente.

A química do amor é um conjunto, então aproveite bem cada fase, para não se arrepender depois de ter passado com muita pressa pelos momentos mais intensos e prazerosos.

Outra dica é não fazer muitos cálculos. Você é um reagente, e não um estudante de fórmulas mágicas. Sua obrigação na relação não é provar por “A” mais “B” que houve ou não uma química do amor. Não confunda os sentimentos, atração sexual não é paixão e paixão não é amor. Você pode sentir atração sexual por mais de uma pessoa, pode sentir paixão por outra e amar outra bem diferente.

Então a química do amor funciona mais ou menos assim: você olhou para uma pessoa e se sentiu como se estivesse em frente a uma vitrine olhando para um vestido que é o seu número. Entretanto, para haver a reação química completa, é preciso experimentar o vestido, e é aí que você vai poder ver se ele realmente caiu bem, destacando o que você tem de melhor, ou se mostra demais aquela celulite que você sempre quis esconder.

 

 

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