Provavelmente, você já deve ter lido nas redes sociais sobre a estratégia de treinar em jejum para perder peso. A ideia é que fazer exercícios de barriga vazia pode acelerar a perda de peso, trazendo resultados rápidos na queima de calorias.
O que muitos não sabem é que treinar em jejum não é uma boa prática. A teoria diz que ao treinar pela manhã, antes do café da manhã, seu corpo usa a gordura como combustível, em vez dos açúcares provenientes de carboidratos que fornecem a nossa energia.
De fato, quando ficamos sem açúcares no corpo, o organismo passa a usar a gordura estocada como fonte energética. Treinar em jejum pode desencadear essa condição, mas pode trazer junto outros fatores perigosos para o corpo.
Treinar em jejum não é benéfico
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, não há um consenso entre os especialistas sobre essa prática. Porém, o hábito de treinar em jejum é prejudicial por um principal motivo: seu corpo está sem fontes de energia para gastar.
Assim, você pode se sentir fraco, ter tonturas e até passar mal. São sinais claros de que o organismo está em uma situação desconfortável.
Além disso, exercitar o corpo sem reservas energéticas faz com que ele procure fontes não convencionais, como a gordura. O problema é que, nesse processo, a massa muscular acaba sendo “queimada” também, causando a perda das fibras desenvolvidas através da rotina de exercícios de força.
Atividades leves como caminhadas ou pedaladas de curto trajeto e por um curto período não trazem problemas quando se está em jejum, mas não devem se tornar um hábito. Isso porque os resultados do seu treino podem ficar comprometidos quando outros exercícios entram na rotina.
Melhores alimentos para não treinar em jejum
A alimentação antes e após o treino é importante. Mas existem alguns alimentos que podem fazer a diferença nesses dois momentos. Confira:
1. Antes do treino
Para evitar treinar em jejum, o melhor é se alimentar de uma a duas horas antes de começar a mexer o corpo. Nesse momento, são recomendadas porções pequenas de carboidratos de média ou lenta absorção, que são absorvidos lentamente pelo corpo, causando saciedade e promovendo a energia necessária para as atividades físicas.
Se você pratica musculação e treinos que exigem força, inclua junto com o carboidrato uma porção, também pequena, de proteínas. Aliás, o equilíbrio entre esses dois grupos alimentares é essencial para a obtenção de resultados satisfatórios em uma rotina de treinos.
2. Depois do treino
Logo após o treino, é recomendada a ingestão de proteínas de rápida absorção, que recuperam rapidamente as fibras musculares trabalhadas durantes os exercícios. Os nutrientes necessários podem ser encontrados em shakes ou em barrinhas especiais para esse momento do dia.
A melhor maneira de atingir seus objetivos em relação à forma e peso corporal é aliar uma rotina de exercícios com alimentação balanceada e regrada. Ambos exigem esforço e persistência, mas a combinação tem resultados garantidos.
Um profissional da área de nutrição poderá recomendar a dieta mais adequada ao seu estilo de vida e às suas preferências. Já o professor de educação física é quem deve recomendar quais os exercícios mais indicados para atingir seus objetivos.
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