Clínica Geral

Estresse está entre os fatores causadores da cefaleia tensional

Por Redação Doutíssima 29/05/2015

A cefaleia tensional é a forma mais comum de dor de cabeça. Analgésicos funcionam bem na maioria dos casos para amenizar a dor, mas é preciso ter atenção ao estilo de vida, como diminuir o estresse, melhorar a postura e praticar exercícios físicos, que ajudam a preveni-la. O estresse é um gatilho comum entre as pessoas que desenvolvem dor de cabeça tensional.

cefaleia tensional

Analgésicos normalmente funcionam bem para combater a cefaleia tensional. Foto: iStock, Getty Images

 

Como identificar uma cefaleia tensional?

Geralmente, a cefaleia tensional é uma dor que aparece localizada ou ao longo da testa da pessoa, com duração bastante variável – desde algumas horas a vários dias. Ela não chega a perturbar o sono ou a impedir que a pessoa siga sua rotina, mas normalmente é muito desconfortável e cansativa.

 

Essa espécie de dor de cabeça costuma aparecer de forma suave já na parte da manhã e ir piorando ao longo do dia. Há uma dor de leve a moderada, mas em determinados casos é possível que seja de maior intensidade. As pessoas a identificam como um tipo de “aperto” ou “pressão” na área da testa.

 

É importante não a confundir com outros tipos de dor de cabeça, já que algumas são bem semelhantes. É o caso daquelas causadas pela febre ou pela abstinência de cafeína – no caso de você estar acostumado a ingerir grandes quantidades dessa substância.

 

cefaleia tensional 

Principais causas da cefaleia tensional

De acordo com uma pesquisa conduzida pelo hospital universitário da Universidade Duisburg-Essen, na Alemanha, o estresse é uma das grandes causas da dor de cabeça tensional.

 

Os pesquisadores entrevistaram mais de 5 mil pessoas, todas entre 21 a 71 anos de idade, ao longo de dois anos, questionando-as sobre os níveis de estresse e o número de dor de cabeças que tiveram. Quase 30% dos participantes relataram a ocorrência de cefaleia tensional e, destes, a média do nível de estresse ficou em 52 – o máximo era 100 –, e da duração das dores foi de 2,2 dias por mês.

 

A partir desses números, os cientistas observaram uma evidente relação entre o estresse e as dores de cabeça. No caso da cefaleia tensional, eles concluíram que a cada 10 pontos a mais na escala de estresse, aqueles que sofrem com o problema tiveram 6,3% mais dores por mês.

 

No entanto, nem todas as causas da cefaleia tensional estão esclarecidas. Algumas estão relacionadas com dores musculares, enquanto outras podem ser desencadeadas por fatores como emoção e ansiedade, tensão nos músculos da cabeça e do pescoço, problemas oculares, fome e fatores ambientais como brilho solar, calor, barulho e frio.

 

Além disso, é possível que fatores genéticos contribuam para o aparecimento. Então, se você tem histórico familiar desse problema, prepare-se porque é um candidato em potencial.

 

Como tratar e prevenir

A cefaleia tensional não é grave e normalmente é tratada com analgésicos. Esses medicamentos devem ser tomados com cautela, sendo recomendável aconselhamento médico nesses casos – principalmente se você tem alguma condição especial, como a gestação. Além disso, técnicas de relaxamento são bastante úteis para aliviar a dor.

 

Quanto à prevenção, o ideal é praticar exercícios físicos regularmente e, caso seja vítima de estresse no dia a dia, realizar algumas técnicas de relaxamento – ioga, por exemplo. Além disso, é importante manter uma boa postura ao longo do dia, descansar bastante e manter-se hidratado.

 

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