A sexualidade ainda é um tabu para diversas pessoas, principalmente quando o assunto é orientação ou papel sexual. Muitas pessoas têm dificuldades de aceitar a diferença e respeitar a opção de cada um dos indivíduos. O desafio do mundo moderno é justamente entender estas diferenças – e aceitá-las sem preconceito.
O que é sexualidade?
A sexualidade humana tem aspectos biológicos, físicos e emocionais. Trata-se do gênero, um termo amplo que se subdivide em quatro espécies: gênero, orientação sexual, papel sexual e identidade sexual.
O gênero é o sexo da pessoa, ou seja, pode ser feminino, masculino ou hermafrodita. Esse último caso é quando o indivíduo nasce com características do sexo feminino e masculino.
A orientação sexual é a atração que determinada pessoa sente por outrem, tanto no âmbito sexual quanto sentimental. Caso a atração seja entre pessoas do mesmo gênero, se diz que há homossexualidade. Se é entre pessoas de gênero distinto, se diz que há heterossexualidade.
O papel sexual seria o comportamento que a pessoa tem na sociedade – aqui entram adjetivações famosas, muitas vezes pejorativas, como “homem afeminado” ou “mulher masculinizada”.
A identidade sexual, por fim, é a forma como a pessoa se identifica relativamente ao gênero que possui. É nesse âmbito que se entende, por exemplo, os transsexuais – pessoas que não se identificam com seu próprio gênero.
Por que a sexualidade das pessoas difere?
Muitas teorias foram apresentadas citando fatores genéticos, influências da infância, entre outras razões. No entanto, as tentativas para encontrar uma causa única para a sexualidade e orientação sexual de um indivíduo ou de influenciar ou alterar a orientação sexual de um indivíduo não têm sido bem-sucedidas.
Como muitas outras características, os desejos sexuais são um produto de natureza única, que então é desenvolvido pelas pessoas. As tendências sexuais parecem ser formadas na adolescência, embora possa demorar muitos anos até uma pessoa compreendê-las e aceitá-las.
Como lidar com o preconceito
Dentre os aspectos da sexualidade, a orientação sexual é o que gera maiores preconceitos. Algumas pessoas na sociedade ainda têm dificuldades de aceitar outras que são diferentes de si. Independente da motivação, o preconceito não deve ser tolerado.
É importante reconhecer que somos todos diferentes, e ser respeitoso e positivo, apoiando o direito do próximo de explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e responsável.
Da mesma forma, é preciso compreender que todos têm o direito de tomar suas próprias decisões, adequando sua forma de viver de modo a refletir o que sentem por dentro. A diversidade é inerente à experiência humana.
Nos últimos anos têm sido comum ver muitas notícias de famosos revelando sua sexualidade. O cantor Cauby Peixoto, em recente entrevista a documentário sobre sua vida, falou sobre este assunto que poucas vezes abordou na carreira. Um dos ícones da música brasileira, ele contou suas experiências com outros homens na juventude, assim como relacionamentos que manteve com mulheres.
Ele não foi o único famoso a falar sobre a sua orientação sexual. A atriz americana Jodie Foster surpreendeu o mundo ao se assumir lésbica em janeiro de 2013, durante o Globo de Ouro. A cantora Daniela Mercury, assim como a modelo e apresentadora Monique Evans, também iniciaram um relacionamento com pessoa do mesmo gênero.
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