Clínica Geral

Síndrome Respiratória do Oriente Médio causa alerta na Coréia do Sul

Por Redação Doutíssima 15/06/2015

A Coréia do Sul está em alerta devido à Síndrome Respiratória do Oriente Médio, também conhecida como MERS, sigla que usa as iniciais da doença em inglês. Desde o mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou 149 casos no país e um na China. Desse total, 15 já morreram em razão da doença, que compromete o sistema respiratório.

Síndrome Respiratória do Oriente Médio

Detectada pela primeira vez em 2012, MERS acomete o sistema respiratório. Foto: Shutterstock

 

Síndrome Respiratória: um coronavírus

A Coréia do Sul teme a possibilidade de epidemia. Da mesma família de outros coronavírus, que variam da gripe comum à SARS, outra doença respiratória preocupante, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio foi encontrada pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012.

Desde então, a OMS contabilizou mais de 950 pessoas infectadas naquela região do Oriente Médio e, em 2012, as fatalidades somaram 412. Em 2014, dois casos de portadores do vírus foram identificados nos Estados Unidos.

A Comissão de Saúde Pública de Boston, órgão equiparado a uma secretaria de saúde municipal no Brasil, alerta para os sintomas da Síndrome Respiratória do Oriente Médio. Febre alta, falta de ar e muita tosse são os principais sinais da doença. A comissão ressalta que cerca de 30% dos casos confirmados de MERS resultam em morte.

A origem da doença é desconhecida, mas a condição já foi encontrada em animais como camelos e morcegos. O vírus é preocupante porque médicos acreditam que a transmissão, apesar de ainda não confirmada oficialmente, se dê pelos fluídos respiratórios como muco ou saliva, expelidos em tosse e espirros.

Casos na Coréia do Sul

Com o surgimento de múltiplos casos na Coréia do Sul, a OMS enviou uma equipe para avaliar a situação. Foi descoberto que a MERS chegou ao país através de um indivíduo que viajou ao Oriente Médio e levou consigo o vírus quando retornou para casa.

A organização, através do parecer de especialistas em epidemiologia, aponta que a principal razão para o surto no país asiático é que a Síndrome Respiratória do Oriente Médio era desconhecida pelos profissionais da saúde locais. Clínicas e hospitais lotados e o hábito cultural de visitar parentes e pessoas próximas no hospital contribuíram para a epidemia.

Síndrome Respiratória do Oriente Médio: tratamento

A Síndrome Respiratória do Oriente Médio não possui tratamento específico. Ao ser detectado e comprovado um caso da doença, são administrados medicamentos que aliviam os sintomas. Também não há vacinas que previnam o contágio pelo vírus.

A prevenção deve ser feita com uma série de cuidados, que começam por evitar viajar para locais onde há o surto de MERS. Para prevenir o contágio da Síndrome Respiratória do Oriente Médio, gripes e outros vírus similares, siga as orientações:

– Higienize as suas mãos e a dos filhos com frequência, com água e sabão. Antissépticos à base de álcool podem ser usados como substitutos quando não for possível lavar as mãos.

 

– Ao espirrar ou tossir, cubra a boca e o nariz com um lenço e imediatamente dispense-o na lixeira.

 

– Evite o contato das mãos com a boca, os olhos e o nariz, principalmente se não estiverem limpas.

 

– Evite o contato próximo com pessoas doentes.

 

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