Produzido na glândula hipófise, situada na base do crânio, o hormônio do crescimento é fundamental nos primeiros anos de vida. No entanto, com o passar do tempo, apenas uma dieta do GH pode mantê-lo em atividade no organismo. GH é uma abreviação de Human Growth Hormone que, em inglês, significa “hormônio do crescimento humano”.
Se os níveis hormonais estão muito baixos nas crianças, pode ser necessário passar por uma reposição. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, as deficiências no GH ocorrem quando há falhas na produção diretamente na hipófise.
O abacate é um dos alimentos que estimulam a produção do hormônio do crescimento. Foto: Shutterstock
Nesses casos, as injeções são mais eficazes do que uma dieta do GH, que apenas estimula os hormônios e auxilia no emagrecimento.
Hormônio do crescimento é base para dieta do GH
Conhecido por ser o hormônio do crescimento, o GH é responsável por desenvolver os tecidos dos nervos, da pele e das fibras musculares. Durante a infância e na adolescência, ele tem o ápice de sua produção e continua a ser fabricado na fase adulta, porém com outras funções.
Ao atingir uma idade mais avançada, é possível estimular esse produto hormonal para queimar gordura e manter a massa magra.
Quando se chega aos 25 anos de idade, os níveis do hormônio começam a cair. A partir daí, pode ser seguido um regime alimentar para impulsionar novamente sua produção. Com a dieta do GH, é evitado o acúmulo de carboidratos no organismo, além de flacidez e gordura localizada.
Porções moderadas de carboidratos complexos, ricos em fibras, e pratos com boa quantidade de proteína magra compõem o cardápio da dieta do GH. Nesse regime, a meta é reduzir os índices glicêmicos das refeições e manter a insulina controlada. Quando está em excesso no organismo, essa substância interfere na produção e eficácia do GH.
No topo dos alimentos que compõem a dieta, estão as amêndoas e o abacate. Esses ingredientes são repletos de gorduras boas e compostos antioxidantes, que estimulam a produção do hormônio do crescimento. Em cada refeição, dentro desse regime, o ideal é que sejam incluídos itens que façam esse papel de facilitar a produção hormonal.
O que se come na dieta do GH
Para deixar seu corpo mais repleto do hormônio GH, consuma alimentos ricos em carboidratos de baixo índice glicêmico, que mantenham o açúcar estabilizado no sangue. Assim, o estômago fica saciado com equilíbrio de energia, o que favorece o desenvolvimento dos músculos e impulsiona o metabolismo.
Na dieta do GH, prefira alimentos como a quinoa, cereais não processados e arroz integral. Frutas secas, como as nozes e as castanhas, são excelentes fontes do composto hormonal.
As proteínas e os lipídios completam o cardápio para reparar as células e os tecidos. Além de regular o metabolismo, oferecem aminoácidos para que o GH se desenvolva. Soja, carnes brancas, leite e iogurte devem estar presentes.
O hormônio do crescimento não deve ser ingerido em excesso. O ideal é que se estabeleça um regime alimentar sob orientação médica.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os efeitos do GH causam aumento da capacidade física, redução do peso corporal, redistribuição da massa muscular, bom humor e aprimoramento do desempenho intelectual, mas sempre com consumo responsável.
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