O sol, muitas vezes, é tido como um vilão, pois sabemos dos males que a exposição em excesso pode causar. Mas o mais importante é que ele é necessário e deve ser visto como fonte de saúde. Basta usar o bom senso. A exposição solar na medida certa pode prevenir doenças e promover a qualidade de vida. Em excesso, causa riscos à saúde.
A recomendação de especialistas é de que a exposição solar seja de 15 a 30 minutos, diariamente, sem o uso do protetor solar. Esse período é suficiente para prevenir complicações e doenças como psoríase, dermatite, vitiligo, osteoporose, entre outras.
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De forma moderada e cuidadosa, a exposição ao sol pode trazer alguns benefícios à saúde. Foto: iStock, Getty Images
Além disso, podemos contar com uma melhor absorção do cálcio pelo organismo, fortalecimento do sistema imunológico e redução do risco de diabetes tipo 2, depressão e até câncer.
Há períodos seguros para exposição solar
No entanto, é importante saber que a exposição solar não deve ocorrer de forma deliberada. Há períodos específicos do dia para que isso ocorra com segurança, pois do contrário, o efeito pode ser inverso, ocasionando sérias doenças como o câncer de pele.
O mais indicado é que a pessoa se exponha ao sol sempre antes das 10 horas e por um tempo relativamente curto, no máximo por meia hora, de acordo com seu tipo de pele. Sendo ultrapassado esse limite, a pele começará a sofrer agressões.
Pesquisas indicam a importância da vitamina D na prevenção de doenças e a relação dessa vitamina com o sol o ajuda a vê-lo como um importante aliado na saúde. A vitamina D precisa do sol, ela é produzida naturalmente pelo corpo depois da exposição aos raios UVB.
Doenças que retrocedem com exposição solar
1. Psoríase
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Inflamações e lesões causadas pela psoríase podem ser amenizadas com a exposição ao sol. Foto: Shutterstock
Essa é uma doença crônica que chega a atingir 2% da população mundial. Ela causa inflamação nas articulações e lesões avermelhadas na pele ou descamações. A exposição ao sol diminui o processo inflamatório e melhora a resposta do sistema imunológico – há casos em que faz com que as lesões desapareçam.
2. Dermatite atópica
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Os casos de dermatite atópica podem ser amenizados com exposição cuidadosa ao sol. Foto: Shutterstock
No caso dessa doença, o processo é semelhante. O mecanismo de ação do sol sobre a pele é igual ao que ajuda no combate à psoríase. A dermatite atópica se manifesta na maioria das vezes na infância.
Seu aspecto lembra o eczema e se concentra, especialmente, nas dobras do corpo e nas bochechas. Um dos principais sintomas é a coceira intensa, na maior parte das vezes associada a asma, rinite e bronquite.
3. Vitiligo
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A exposição ao sol, com supervisão médica, pode ser benéfica para quem sofre com vitiligo. Foto: Shutterstock
A exposição ao sol é imprescindível para quem sofre dessa doença. No entanto, quem tem vitiligo precisa usar medicação antes de se expor ao sol. E o tempo também é menor, deve ser somente 15 minutos. É importante que tudo seja orientado e supervisionado pelo médico.
4. Câncer
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Estudo sugere que a incidência do câncer de mama pode diminuir com exposição ao sol. Foto: Shutterstock
Um estudo publicado pela revista Câncer Epidemiology Biomarkers and Prevention mostrou que a exposição solar diminuiu significativamente o risco de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Os médicos do INSERM, Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica, da França, observaram os resultados de estudos feitos em 67 mil mulheres.
5. Depressão
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Por interromper a produção de melatonina, o sol é benéfico para quem tem depressão. Foto: Shutterstock
A exposição solar tem fortes efeitos contra a depressão. Isso acontece porque, com a luminosidade do sol, o cérebro reduz ou interrompe a produção de melatonina, a substância que provoca relaxamento corporal, sonolência e cansaço, uma das principais causas da depressão.
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