Clínica Geral

Vacina tetravalente: um em cada quatro bebês não tomou as três doses

Por Redação Doutíssima 16/09/2015

A vacina tetravalente é obrigatória no primeiro ano de vida. O calendário de imunização do Ministério da Saúde prevê que as três primeiras doses sejam administradas até os seis meses de vida.

 

Hoje, a vacina tetravalente já evoluiu e se chama pentavalente. Do tipo injetável, até alguns anos atrás esse medicamento protegia contra difteria, tétano, coqueluche e o vírus influenza tipo B, causador de sinusite, meningite e pneumonia. A versão atual garante ainda que o bebê esteja protegido do vírus da hepatite B.

vacina tetravalente

Vacina considerada obrigatória no primeiro ano de vida ajuda a proteger o organismo. Foto: iStock, Getty Images

 

Vacina tetravalente: estatísticas do IBGE

A Pesquina Nacional de Saúde, promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) verificou que em 2013 uma a cada quatro crianças com até um ano não havia tomado as três doses da vacina tetravalente ou equivalente (pentavalente).

A vacina é feita em três doses antes do primeiro ano de vida, sendo a primeira aos dois meses, a segunda aos quatro e a última aos seis. A aplicação é feita com injeção na coxa ou no bumbum. Ao longo da infância, são feitos reforços com a vacina tríplice bacteriana, que evita a infeção por tétano, coqueluche e difteria.

Um dos efeitos colaterais da vacina tetravalente ou pentavalente é febre baixa após cada uma das doses. Se surtirem outros efeitos ou se a febre for alta, é ideal consultar um médico para que ele recomende algum tratamento.

Contraindicações da vacina tetravalente

O Ministério da Saúde aponta alguns casos em que a vacina tetravalente ou pentavalente não é recomendada. Confira a lista:

– Histórico de hipersensibilidade (alergia) aos princípios ativos da vacina

– Convulsão nas primeiras 72 horas após uma dose dessa vacina

– Episódio hipotônico-hiporresponsivo (quando há palidez, perda de força muscular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos)

– Encefalopatia (inflamação no cérebro)

– Choque anafilático após a administração dessa mesma vacina

– Idade superior a 7 anos

Programa Nacional de Imunização

O Programa Nacional de Imunização, PNI, foi criado na década de 1970 para controlar e reduzir o contágio de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação. Até hoje, todos os medicamentos administrados previstos no calendário oficial do Ministério da Saúde são controlados por esse programa.

Antes da criação do PNI, apenas algumas doenças específicas, como febre amarela e varíola eram controladas com a imunização. Hoje, até os quatro anos de idade, mais de 10 tipos diferentes de vacinas são administradas nas crianças para a prevenção de inúmeras doenças.

Assim como a tetravalente, algumas outras vacinas exigidas pelo calendário protegem contra mais de uma doença. A partir da adolescência, apenas reforços são feitos e meninas, a partir dos nove anos, devem fazer a imunização contra o HPV.

Mulheres grávidas, adultos e idosos devem consultar um médico caso tenham dúvidas sobre quais vacinas devem ser feitas em cada idade ou situação. Todas as medidas preventivas que fazem parte do calendário do PNI são gratuitas pela rede pública de saúde.

 

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