A primeira gravidez é um momento único na vida de qualquer mulher. Mas o período especial também vem acompanhado de dúvidas e incertezas. As mamães podem ficar receosas diante das transformações corporais, do medo de afetar o bebê negativamente e até da hora do parto.
Se você está assustada e um pouco perdida, saiba que não está sozinha. Ser mãe de primeira viagem, como qualquer outra experiência inédita, traz inseguranças. Foi pensando nisso que o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães idealizou o projeto Parto sem Medo.
A proposta é fornecer acolhimento e assistência para que as mulheres possam lidar com seus sentimentos e vontades no decorrer da gestação. Afinal, diferente do que muita gente fala por aí, nem todo mundo nasce com um dom inato para cuidar de um filho – e isso é mais do que normal.
Cuidados necessários na primeira gravidez
De acordo com Guimarães, um dos principais aspectos necessários na primeira gravidez é seguir o pré-natal adequadamente. Neste processo, é importante que a mulher possa ter um acompanhamento profissional, em um ambiente que ajude a tirar todas as suas dúvidas.
Quando falamos de dúvidas, são aquelas recorrentes a todas as grávidas: o que acontece se o bebê não nasce perfeito? E se ele não se formar adequadamente? E se houver alterações nos membros?
“O profissional tem que abrir espaço para que as mães possam questionar isso”, salienta Guimarães. Atualmente, há também a questão do parto. O médico acredita que a mulher deve considerar todas as suas opções e recorrer à opinião médica para escolher entre o normal e a cesárea, onde e como o bebê vai nascer.
Vale lembrar que, ao aderirem ao parto humanizado, algumas mulheres optam por ter filhos em casa e não no hospital. Em relação aos hábitos que devem ser mantidos ou não na primeira gravidez, Guimarães salienta que a mulher pode fazer praticamente tudo, desde que de uma forma equilibrada.
“Mesmo a grávida que nunca praticou atividade física, a gente estimula que pratique na gravidez. Ela pode se exercitar, mas sem extrapolar”, orienta ele. A mesma premissa vale para a alimentação. Conforme reforça o obstetra, não é necessário abrir mão de nenhum alimento. O mais importante é balancear as refeições.
O que evitar durante a gestação?
Durante a gravidez, o que se deve abandonar são os hábitos nocivos, que podem afetar negativamente o feto. Um deles é o tabagismo. Mas isso exige cuidados. “Se a mulher é uma tabagista e fuma dois a três maços de cigarro por dia, parar abruptamente também pode gerar uma síndrome de abstinência”, adverte o médico.
O ideal é manter um acompanhamento para que o vício possa ser abandonado sem gerar consequências severas. Outra questão que tem que ser desestimulada é o álcool. “A gravidez e o alcoolismo não combinam, não pode”, reforça Guimarães. De acordo com ele, a substância é vilã porque atravessa a barreira placentária e se acumula no líquido amniótico.
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