Há algum tempo atrás as restaurações de metal eram feitas em larga escala, inclusive nos postos de saúde. Com o tempo, percebeu-se diversos problemas que a restauração de metal apresentava e que não justificavam continuar usando somente pela sua resistência. Com isso, começou a ser feito um número grande de pesquisas em busca de melhorias em materiais que já existiam mas não eram resistentes o suficiente.
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A restauração de metal nada mais é do que uma liga metálica que se chama amálgama. No meio dessa mistura que forma a liga existe uma substância muito conhecida por nós que se chama mercúrio. O mercúrio causa intoxicação quando utilizado de forma crônica, ou seja, uma restauração que nunca sai da boca, ele pode afetar gravemente:
- O Rim.
- O Sistema Nervoso.
- O tecido conectivo, etc.
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Que tipos de doenças essa intoxicação por mercúrio pode causar?
- Parkinson.
- Esclerose múltipla.
- Doenças endócrinas.
- Enxaqueca.
- Alzheimer.
- Doenças do colágeno.
Hoje em dia já não utilizo mais as restaurações de amálgama e sempre que posso, aconselho a troca dessa restauração, por restaurações em resina ou coroas em porcelana, para meus pacientes.
É preciso entendermos que essa restauração é colocada sem nenhum agente de união, também conhecido como “cola” ou “adesivo”. Então, o metal é colocado por compressão e com isso se adere por força. Quando se retira esse metal, em casos que a cavidade a ser trabalhada é bem profunda, pode comprometer a polpa e ter que ser feito canal.
Atualmente as resinas são de extrema qualidade e perfeitamente da cor dos dentes. O poder do metal que era a resistência já foi substituído pelas resinas que são extremamente fortes e adesivadas no dente o que gera além de resistência um melhor vedamento da mesma.
Cuide dos seus dentes, melhore seu sorriso e tenha a certeza de que você não estará correndo o risco de estar sendo intoxicado pelo mercúrio.