A partir dos 25 anos, começamos a sentir os efeitos do tempo em nossa pele. Uma delas é a redução da quantidade de ácido hialurônico em nosso organismo, o que reflete no início do aparecimento das rugas e daquela sensação de ressecamento – principalmente pela manhã.
É uma substância já presente em nosso organismo naturalmente, que reflete na aparência viçosa e homogênea da nossa pele. Isso acontece porque uma das características deste ácido é reter água ao seu redor, proporcionando assim o preenchimento.
O ácido hialurônico é aplicado com eficácia em diversos tratamentos estéticos. Foto: Shutterstock
Ácido hialurônico no combate às rugas
Com a chegada da flacidez e declínio da substância, uma opção é apostar nos tratamentos estéticos que garantem hidratação e preenchimento, sendo eficientes não apenas no preenchimento de rugas como também no combate a olheiras e lábios finos.
Em termos de preenchimento, o uso do ácido hialurônico tem uma maior aplicação e procura, principalmente em regiões com rugas profundas – como as linhas ao redor da boca, que formam o que conhecemos como “bigode chinês”. O produto é injetado e pode ser utilizado em outros lugares, como lábios vaginais e lóbulo da orelha. Os resultados tem uma duração que varia entre 3 meses e um ano.
No corpo, a principal procura é no tratamento para celulite e cicatrizes causada pela acne. No entanto, para esse procedimento a ação é considerada quase cirúrgica, precisando inclusive de anestesia local.
A eficácia se dá devido à capacidade do ácido hialurônico em descolar e preencher as fibroses que são deslocadas para baixo por conta da inflamação celular. O mesmo processo de tratamento das fibras ocorre nos casos de cicatriz proveniente da acne. Porém, nesse caso, antes da aplicação do ácido é feito um procedimento estético de peeling.
A recuperação da área é considerada eficiente com o tratamento, que demora aproximadamente 15 dias para mostrar os resultados – ainda que o procedimento dure pouco tempo e a paciente seja liberada rapidamente para ir para casa.
Além das aplicações que visam o preenchimento, a substância também tem função importante na melhora da textura e hidratação da pele. Nesse caso o tratamento é igualmente injetável; no entanto, não há função de preenchimento.
O que acontece é um reforço na hidratação em peles que só têm rugas finas e com os sinais iniciais de envelhecimento. Primeiro é feita a anestesia local e, em seguida, a injeção de ácido hialurônico com microagulhas.
O rejuvenescimento e a melhora do tônus cutâneo são vistos em 2 meses. Esse tratamento pode ser feito em todas as regiões, principalmente nas mãos, rosto, pescoço, colo, além das rugas rasas.
Além de aplicações, ácido hialurônico pode ser manipulado
Mas as indicações de aplicações não são as únicas feitas na atualidade. Muitos consultórios dermatológicos já recomendam a manipulação do ácido hialurônico, juntamente com substâncias como colágeno e vitamina C.
Essa mistura gera um efeito antioxidante importante, que busca driblar o envelhecimento da pele. Porém, essa forma de uso não deve gerar expectativas de um resultado tão rápido quanto as aplicações diretas. Isso pois, uma vez que o ácido é ingerido, o corpo acaba distribuindo ele de forma a repor a demanda diária de todo o organismo, não apenas da pele.
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