A medicina ortomolecular pode parecer uma coisa estranha à primeira vista, mas não é. Esse conceito trata-se de uma novidade que vem alcançando resultados positivos no combate de diversas doenças.
Recente no Brasil, a modalidade ainda é pouco conhecida. Ela consiste em um novo método de gerenciar a saúde física e mental, prevenindo e evitando complicações futuras. Essa técnica detecta e corrige desequilíbrios das funções celulares a nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças.
Desse modo, a medicina ortomolecular propõe outros procedimentos para serem incluídos aos tratamentos convencionais com o objetivo de tratar o problema com mais eficácia, em períodos menores e com menos efeitos colaterais.
A prática tem o objetivo de normalizar o equilíbrio químico do organismo através de substâncias naturais ao próprio organismo, como minerais, aminoácidos e vitaminas. A técnica entende que o equilíbrio é mantido pela destruição dos radicais livres.
Reeducação alimentar na medicina ortomolecular
Baseada no equilíbrio das funções vitais do corpo, a medicina ortomolecular trabalha com substâncias naturais e reeducação alimentar. A prevenção acontece à medida que são eliminados os radicais livres e metais pesados, responsáveis pelo aparecimento de câncer, artrite, doenças inflamatórias e degenerativas.
Em nosso organismo, existe uma reposição de vitaminas e minerais que não é absorvida na alimentação. Ingerindo alimentos que fazem mal e com a falta dos nutrientes necessários, acabam se formando os radicais livres. É nessa hora que as substâncias naturais entram em ação para tentar eliminá-los.
O que acontece é que os radicais livres são formados a partir do metabolismo das nossas células, mas em quantidades maiores podem tornar-se um problema causando muitas doenças, como alguns tipos de câncer e o envelhecimento precoce.
Alimentos que fazem parte da medicina ortomolecular
Por isso, os alimentos antioxidantes possuem a função de combater esses radicais livres. Esses alimentos são: vitamina A ou retinol (fígado, cenoura), vitamina C ou ácido ascórbico (mamão, laranja, brócolis), magnésio (cereais integrais, castanhas), vitamina E ou tocoferol (azeite, cereais, verduras), zinco, cobre, manganês (castanhas, legumes, grãos integrais), cromo (grãos integrais) e selênio (castanhas);
Portanto, a medicina ortomolecular busca implantar esses alimentos na dieta do paciente para combater os radicais livres e prevenir inúmeras doenças.
Além de cuidar da alimentação, essa terapia tem o objetivo de reestruturar e fortalecer os níveis emocional, físico e metabólico. O tratamento possui a função de prevenir e tratar doenças e entende que as enfermidades aparecem quando há um desequilíbrio na vida do ser humano.
Esse desequilíbrio pode ser causado por estresse, má alimentação, pensamentos negativos e sobrecarga de trabalho, entre outros. Dessa forma, essa modalidade médica procura trabalhar todos os aspectos da vida da pessoa, evitando que a falta de equilíbrio provoque doenças.
A medicina ortomolecular pode ser aplicada a qualquer paciente, de crianças a idosos. Pessoas que não possuem nenhuma doença e fazem essa terapia apenas por prevenção podem ter resultados positivos.
O importante é buscar um bom profissional e conhecer profundamente as técnicas que o tratamento utiliza. Sempre com a ideia de que é melhor prevenir do que remediar.