Dieta ortomolecular: conheça as vantagens e desvantagens deste regime

Focada em fazer uma limpeza no organismo e restaurar o equilíbrio dele, a dieta ortomolecular age como uma maneira de desintoxicar o corpo. Para isso, é necessário que seja avaliado tudo o que falta ou está em excesso no organismo do paciente, desde a falta de vitaminas e minerais até uma quantidade muito grande de flúor no corpo, por exemplo.

A dieta ortomolecular não segue um cardápio específico, pois varia de caso a caso. A dieta ortomolecular deve ser feita com acompanhamento médico, pois só um especialista poderá verificar as necessidades do organismo através de diferentes testes e, assim, indicar o que melhor pode ser substituído ou inserido no cardápio para melhorá-lo.

Na dieta ortomolecular, os alimentos frescos devem ser muito mais consumidos. Foto: Shutterstock

Cardápio da dieta ortomolecular

Alimentos que sempre estarão presentes na dieta ortomolecular são aqueles que possuem caráter antioxidante. Logo, é comum ver grandes doses de soja, levedo, linhaça e amêndoas.

Os demais alimentos seguem a ideia de uma dieta normal: frutas e verduras, proteínas com baixo teor de gordura e carboidratos, principalmente os integrais, pois proporcionam energia e não possuem muitas calorias.

Uma parte muito importante da dieta ortomolecular é o consumo de água. Especialistas apontam que é necessário beber em torno de 40ml de água por quilo. Logo, uma pessoa que pesa 60kg e começou a fazer a dieta ortomolecular, deve consumir por dia o equivalente a 2,4 litros de água por dia. Essa quantidade deve ser fracionada no decorrer do dia, abrangendo desde a manhã até momentos antes de ir dormir.

Benefícios da dieta ortomolecular

Ao fazer esse equilíbrio no organismo, o corpo inteiro começa a responder melhor. Mais do que incentivar a perda de peso, a dieta ortomolecular é conhecida também por gerar melhorias no sistema digestivo, na pele e no cabelo.

Pesquisas também apontam que os pacientes que optam pela dieta ortomolecular conseguem adiar os efeitos do envelhecimento do corpo e se mostram mais dispostos e com mais energia.

Muito famosa por sua promessa de uma vida mais saudável, a dieta ortomolecular caiu no gosto das mulheres pela possibilidade de diminuir um quilo por semana. Porém, ela não é considerada uma daquelas dietas “fáceis” de fazer. Ela exige uma atenção especial ao tipo e ao modo como os alimentos são feitos e consumidos.

Por tratar de uma vida saudável em um todo, a pessoa que decide por fazer a dieta ortomolecular deve estar preparada para abrir mão de algumas facilidades, como temperos prontos, caldos, margarina, suco de caixinha e suco em pó. O consumo de produtos industrializados deve ser diminuído ao máximo neste dieta.

Se, por um lado, os industrializados são reduzidos, os alimentos frescos (frutas, legumes e verduras) devem ser muito mais consumidos. E, quanto mais frescos, melhor. Quando os alimentos começam a ficar “muito maduros”, eles perdem os nutrientes necessários para suprir as necessidades do corpo.

Por fim, diferente de outros tipos de dieta, a dieta ortomolecular exige do praticante que ele se alimente no intervalo de duas horas (não três, como é o comum). Então, cuide como prepara os alimentos e carregue sempre algo com você para manter os horários fixos passados pelo médico.

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!