Diversas doenças podem causar a perda do olfato. Entre elas, as principais são o Alzheimer, o Mal de Parkinson, câncer, traumatismos e, até mesmo, a gripe. Veja como provocam o problema no sentido do cheiro e como tratar.
Algumas causas são irreversíveis, em outros casos é possível buscar a reabilitação. Foto: iStock, Getty Images
Alzheimer está entre as causas da perda do olfato
Por ser uma doença degenerativa, que vai afetando todo os neurônios e outras células nervosas de todo o organismo humano, o Alzheimer, caracterizado pela perda da memória, acaba afetando também os sentidos do olfato. Com os neurônios comprometidos, o Mal vai levando a uma complicação progressiva, que pode levar à redução ou completa perda do olfato.
Como o Alzheimer não tem cura, são administrados alguns medicamentos para tratá-lo. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a rivastigmina, a galantamina e o donepezil para controlar a doença. Mesmo que eles não impeçam a evolução da doença, auxiliam no estágio inicial, amenizando e retardando os efeitos.
Parkinson também leva à perda do olfato
Da mesma forma que o Alzheimer, o Mal de Parkinson (que prejudica principalmente a coordenação motora) também afeta os neurônios. Com a parte cerebral danificada, os sentidos são reduzidos ou até mesmo eliminados. Como também é uma doença que evolui gradativamente, pode ocorrer a perda do olfato em partes ou totalmente.
Por não haver uma cura para esse Mal, o tratamento tem como objetivo controlar os sintomas. O uso de medicamentos é o mais indicado, mas pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. Mudanças nos hábitos da rotina, como inclusão de exercícios e fisioterapia também ajudam na melhora da coordenação.
Câncer pode levar à perda do sentido do cheiro
O câncer faz com que células malignas se proliferem destruindo os tecidos, que podem causar anosmia (perda do olfato). Quando a doença é na face, no nariz, no cérebro ou qualquer meio que atinja o olfato, os tumores podem impedir o ar de entrar na área olfativa.
O que costuma provocar esse problema é a quimioterapia e a radioterapia, já que elas destroem as células comuns. Como o próprio tratamento do câncer afeta o sentido do cheiro, é complicado estabelecer uma forma de tratar a perda olfativa. No entanto, é possível encontrar uma solução com o oncologista.
Traumatismos prejudicam o olfato
Quando ocorre um impacto muito forte na parte do rosto ou do crânio, pode ocorrer hiposmia (diminuição do sentido do cheiro) ou anosmia. Os traumatismos prejudicam as fibras nervosas que são encarregadas do funcionamento do olfato. Se o choque for muito intenso, a perda do sentido pode ser irreversível.
Os tratamentos para traumatismo dependem de cada caso e da localização do trauma. Em geral, eles requerem observação no hospital e medicamentos para dor e circulação. Em algumas situações, a cirurgia na face ou na cabeça é necessária.
Gripe pode causar perda do olfato
Mesmo que de forma leve e quase sempre passageira, a perda do olfato é uma das consequências da gripe. Quando doenças como a causada pelo vírus Influenza, a sinusite ou asma afetam alguma pessoa, as secreções do nariz impedem a respiração normal e circulação do ar.
Seguindo um tratamento adequado com desobstrutores de ar e medicamentos específicos, a respiração volta e o sentido é normalizado.
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