Sexualidade

Alergia ao sêmen: conheça os principais sintomas e tratamentos

Por Redação Doutíssima 10/07/2015

O esperma pode ser benéfico para a saúde, até mesmo atuando na prevenção do câncer. Mas nem todas as pessoas estão aptas a aproveitarem desse benefício. Apesar de pouco frequente, a alergia ao sêmen existe e apresenta sintomas bastante incômodos quando se manifesta.

 

Coceira nos genitais, ardores, sensação de queimação nas zonas sexuais e inflamação são os sinais mais visíveis desse problema. Eles acontecem logo depois da relação sexual sem uso de preservativo, quando há contato com o esperma.

 

Saiba mais sobre o sêmen, quando a alergia ocorre e meios de tratá-la.

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Mulheres que apresentam alergia ao esperma podem sofrer com urticária pelo corpo. Foto: iStock, Getty Images

 

Benefícios do sêmen

Já imaginou reduzir em 40% as chances de desenvolver câncer? Essa é uma possibilidade para quem engole o sêmen. Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, ele teria substâncias como vitaminas C e B, cálcio, potássio, magnésio, fósforo e zinco.

 

Rico em açúcares e proteínas, o esperma também é um aliado da alimentação saudável, combatendo células cancerígenas.

 

Na Universidade Estadual de Nova York, também nos Estados Unidos, outro estudou descobriu que o contato com esperma pode deixar as pessoas mais felizes. A pesquisa apontou que o líquido possui substâncias antidepressivas, como estrogênio, oxitocina e serotonina.

 

Foram 293 mulheres que participaram do levantamento, sendo que aquelas que desfrutaram de maior eficácia estavam em um relacionamento fixo.

 

E quando ocorre alergia ao sêmen?

Bastante difícil de identificar, a alergia ao sêmen é confundida com infecções por fungos e bactérias. Pouco se sabe sobre sintomas mais profundos, além da coceira, incômodo e inflamação, em função dos poucos estudos sobre esse tipo de reação alérgica.

 

Pesquisadores e médicos acreditam que a principal causa da irritação é proveniente da PSA, uma proteína presente no esperma.

 

Além dos sintomas característicos e externos, que ficam visíveis na região vaginal, anal e oral, podem ocorrer alguns danos internos aos alérgicos. Em casos graves, podem se manifestar vômitos, urticárias, dores abdominais e dificuldade para respirar.

 

É comum associarem uma alergia ao esperma com infecções por fungos, a exemplo da candidíase. Com sintomas bastante parecidos, os médicos os confundem e podem administrar um tratamento errado. Quando os resultados positivos e a melhora não são alcançados, é então cogitada uma nova forma de tratar, pensando nas possibilidades de reações alérgicas.

 

Antes de ir ao médico em função de alergias, tente lembrar se os sintomas se manifestam sempre após o sexo. Além disso, é importante saber se você costuma usar preservativo nas suas relações ou não.

 

Caso o sêmen se torne um incômodo apenas em relações esporádicas, é necessário uma avaliação mais cuidadosa, pensando também nas outras circunstâncias que envolvem os sinais.

 

O diagnóstico pode ser feito a partir de um estudo do histórico clínico do paciente, bem como através de uma análise do esperma do casal. Se for diagnosticado um caso de alergia, será necessário usar preservativo em todas as relações que envolvem contato com o líquido.

 

Se a mulher deseja engravidar, o uso de anti-histamínicos pode ajudar. O tratamento para alergias graves pode exigir um planejamento de gestação a partir da inseminação artificial, quando o esperma e o líquido seminal são separados para evitar a reação incômoda. Em todos os casos, é fundamental o acompanhamento de um médico especialista.

 

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