Gestante

Dengue na gravidez traz risco de aborto e parto prematuro

Por Redação Doutíssima 10/07/2015

Muito se fala sobre os efeitos que a principal doença transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti causa no organismo. No entanto, ainda é necessário conscientizar as mulheres sobre a dengue na gravidez. Além dos sintomas característicos, como febre alta e dores no corpo, a gestante ainda corre o risco de passar por um parto prematuro ou perder o bebê.

 

No Brasil, já é confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um índice epidêmico da doença. A cada 12 segundos, é registrado um novo caso, sendo diagnosticadas mais de 745 mil pessoas.

dengue na gravidez

Gestantes que contraem dengue devem fazer tratamento para garantir saúde do bebê. Foto: iStock, Getty Images

O aumento em relação ao mesmo período em 2014 é de 234%. Em 100 mil habitantes, 367,8 estão contaminados. Saiba mais sobre essa situação alarmante e descubra como tratar especificamente a dengue na gravidez.

 

O que acontece com a dengue na gravidez

Durante a gestação, a mãe pode contaminar o feto. Por isso, é fundamental tomar medidas para prevenir a infecção. A alteração natural nos hormônios não torna a mulher parte do grupo de risco, mas os cuidados na gravidez precisam ser ainda maiores, já que os danos também aumentam após a picada.

 

Antes de completar o terceiro mês, a mulher diagnosticada com dengue pode sofrer um aborto. Quando a gestante não perde o bebê, ainda corre o risco de passar por um parto prematuro.

 

Crianças que sofrem com a dengue na gravidez tendem a nascer com baixo peso, principalmente se nascem antes do tempo. As mães têm maior probabilidade de passar por quadros hemorrágicos, com ou sem aborto, seja no momento do parto ou depois do nascimento, se a ela não estiver curada.

 

Independentemente se for gestante ou não, a dengue se manifesta através dos mesmos sintomas, que incluem dores de cabeça, febre, vômitos, diarreia, fadiga, prostração, sonolência, mal-estar e dores nas articulações.

 

Na forma hemorrágica, a doença apresenta os sintomas comuns juntamente com manchas vermelhas no corpo, hematomas, alteração na pressão, aumento no tamanho dos órgãos e sangramentos das mucosas.

 

É possível prevenir a dengue na gravidez através do pré-natal, realizando-o sempre que for recomendado. Se a doença é descoberta com antecedência, os tratamentos são mais eficazes.

 

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Dengue na gravidez tem tratamento?

Depois de infectada, a grávida deve realizar um tratamento para alívio dos sintomas, com o objetivo de conter a doença. Para garantir maior segurança ao bebê, é fundamental repousar e monitorar as condições sanguíneas. Além disso, ingerir muita água ou soro oral faz com que a mulher se sinta melhor e menos cansada. Casos graves devem ser tratados no hospital.

 

Dengue na gravidez também pode ocasionar uma transmissão da doença da mãe para o bebê. Existem situações em que a infecção ocorre próximo à hora do nascimento. Em outras, o bebê é contaminado na hora do parto.

 

Caso o bebê não tenha sido infectado e a mãe continue com o vírus em seu organismo, mesmo assim deve amamentar. A doença não pode ser transmitida através do leite materno, principal fonte de alimentação da criança. Por isso, é fundamental estimular a amamentação.

 

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor, é necessário tomar algumas atitudes no dia a dia. Não deixar água parada em qualquer ambiente é a principal medida de precaução. Pneus, vasos e caixas d’água sem uso devem permanecer virados, secos e abrigados da chuva.

 

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